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Após a indicação do senador Ciro Nogueira (PP-PI) como ministro-chefe da Casa Civil, o senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) passará a constar como integrante da CPI da Pandemia no Senado, atuando a partir do retorno da comissão na próxima semana.
O filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) é o único senador do Patriota e não teria direito a ser integrante. No entanto, vai assumir uma vaga de suplente que foi cedida a ele pelo bloco parlamentar Unidos pelo Brasil, formado por MDB, PP e Republicanos.
Após a perícia em 16 câmeras do prédio onde fica o apartamento da deputada Joice Hasselmann (PSL-SP), o Departamento de Polícia Legislativa da Câmara dos Deputados (Depol) informou, nesta terça-feira (27), que não foi identificada a entrada de nenhuma pessoa estranha no local, no dia em que a parlamentar relatou ter acordado machucada e ensanguentada.
A Polícia Legislativa ouviu funcionários que trabalham no prédio. A partir da análise do circuito de segurança, os peritos também concluíram que Joice não saiu do imóvel no período de quinta-feira (15) a terça-feira (20), momento em que teria ido para o hospital.
O deputado federal Cacá Leão (PP) disse que o senador Ciro Nogueira (PI), que é o presidente nacional do Progressistas, tem capacidade para ocupar quaisquer ministérios, inclusive o da Casa Civil. “Ciro é presidente de um dos maiores partidos do Brasil e será grande ministro da Casa Civil”, declarou Cacá, em conversa nesta quarta-feira (21) com este Política Livre.
Aproximação do partido com o presidente é citada desde de 2020. O senador Flávio Bolsonaro já admitiu publicamente que o PL além do PP seria uma alternativa da filiação do presidente Bolsonaro, os dois partido mais próximo.
O Tribunal Superior Eleitoral rebateu as recentes declarações do presidente Jair Bolsonaro. Em nota à CNN, a área técnica do TSE informou que “Bolsonaro parece sustentar que o fluxo de recebimento de votos indica fraude, em 2014, mas ignora que os resultados já são conhecidos às 17h nas seções eleitorais”.
A resposta foi dada depois que o presidente Jair Bolsonaro voltou a afirmar, hoje, em entrevista à Rádio Jovem Pan de Itapetininga, que o voto eletrônico não é confiável.
“Por ocasião das eleições de 2014, o TSE permitiu que você pudesse ter acesso minuto a minuto dos votos que chegavam. Por 231 (minutos) ganhava Aécio, Dilma, Aécio, Dilma…. esse é o indício mais forte do processo não ser seguro.”
Além disso, ele garantiu que o deputado Aécio Neves (PSDB-MG) deveria ter vencido as eleições presidenciais de 2014, quando Dilma Rousseff (PT) foi reeleita.
O argumento de Bolsonaro é de que na contagem de votos Aécio saiu na frente, depois foi alcançado e ultrapassado por Dilma e, desde então, a variação entre os dois candidatos ficou sendo alternada minuto a minuto, o que poderia indicar fraude.
O TSE rebate os argumentos de Bolsonaro e diz que “não houve essa sequência de alternância de nomes minuto a minuto durante a apuração”. E diz ainda: “a ordem de soma dos boletins de urna, nessa eleição em particular, foi bastante impactada pelos fusos do país e pelo horário de verão. A eleição começou a ser totalizada pelo Sudeste (colégio de forte presença do PSDB).
A existência de um inquérito no Superior Tribunal de Justiça (STJ) contra o governador Rui Costa (PT), revelado pela revista Crusoé, ampliou a pressão no grupo mais próximo dele, que não é grande, mas inclui a família, para que dispute as eleições ao Senado em 2022.
Os aliados de Rui acham que, seguindo a tradição, ele não deve abrir mão da cobiçada imunidade parlamentar ao deixar o governo e o mandato de senador é o caminho mais adequado para conquistá-la.
Segundo a Crusoé, o processo no STJ contra Rui Costa apura a compra, pelo Consórcio do Nordeste, presidido por ele, de 300 respiradores para tratar pacientes da Covid-19 por R$ 49 milhões. A empresa contratada não entregou os equipamentos, nem devolveu o dinheiro.