Governador Rui Costa liga para deputados federais aliados e pede voto contrário à PEC dos Precatórios


 

O governador da Bahia, Rui Costa (PT), ligou para deputados federais aliados e pediu voto contrário à PEC dos Precatórios, em tramitação na Câmara dos Deputados. A proposta de Emenda à Constituição parcela precatórios para driblar o teto de gastos em 2022.
Segundo o chefe do Executivo estadual, a proposta gera um prejuízo de R$ 9 bilhões para a Bahia. Esse valor é previsto para ser destinado à educação.
A medida, no entanto, é a aposta do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), para viabilizar o pagamento do Auxílio Brasil de R$ 400, programa social que deve substituir o Bolsa Família.
Ao BNews, parlamentares revelaram a conversa com o governador. O pedido também foi estendido aos oposicionistas, via coordenador da bancada baiana, deputado federal Marcelo Nilo (PSB-BA).
“O governador que ligou para todos os deputados pedindo para votar contra a PEC dos Precatórios porque há um prejuízo de R$ 9 bilhões para o estado”, disse Nilo, que ficou com a missão de repassar o recado para a oposição.
Conforme o parlamentar, muitos deputados mudaram de opinião após a ligação do governador.


‘Congelaremos o ICMS do combustível em Minas Gerais’, diz o governador Zema


O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), afirmou nesta segunda-feira (25)  que o estado congelará o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) que incide sobre o óleo diesel.

“Estamos muito preocupados porque sabemos que esse preço alto tem afetado a vida da população e, a partir de hoje, estaremos congelando o ICMS do óleo diesel. Mesmo que ele venha a aumentar, não vamos reajustar o valor cobrado. Ou seja, o percentual começa a cair a cada aumento que o diesel tiver”, disse Zema.

“Dessa maneira, esperamos que o estado esteja contribuindo para amenizar [o aumento no preço dos combustíveis]. Mas o problema é muito maior e nenhum estado vai conseguir resolver esse problema. É um problema do Brasil e, até, do mundo”, completou.

Zema afirmou que o imposto, cobrado pelos estados, não é o principal responsável pelo aumento nos preços. E citou o valor do petróleo e as incertezas políticas e econômicas no país, além do câmbio, como causas para “os preços terem disparado”.


Prefeito de Brumado deixa o PSB após insatisfação com o partido


Após entrar em acordo com a direção estadual do Partido Socialista Brasileiro (PSB) da Bahia e deixar a sigla, o prefeito de Brumado, engenheiro Eduardo Lima Vasconcelos, vai para um partido da base aliada do presidente da república, Jair Messias Bolsonaro. Ainda sem partido, Bolsonaro articula com o Partido Progressista (PP) ou com o Partido Liberal (PL). Segundo informações, Vasconcelos aguarda apenas a definição do chefe do executivo brasileiro para anunciar o seu novo ninho político. Lima é defensor do governo Bolsonaro e, inclusive, esteve em Brasília no último dia 7 de setembro participando de ato em favor do presidente, o que provocou a sua saída do PSB.


Governo federal anuncia que Auxílio Brasil começará a ser pago em novembro


O Auxílio Brasil terá o primeiro pagamento feito a partir do mês de novembro. O anúncio foi feito pelo ministro da Cidadania, João Roma, que reforçou a necessidade de se respeitar a responsabilidade fiscal e sem furar o teto de gastos. Roma comentou também durante coletiva, nesta quarta-feira (20), que o auxílio receberá um reajuste de 20%.

“O programa permanente tem valores que oscilam, abaixo de 100 reais até superiores a 500 reais. Na necessidade e sofrimento do povo, demandou esse aumento. O presidente Bolsonaro, tem verificado em loco, demandou a todos aqueles que fazem parte da extrema probreza, através do SUAS, que funciona de forma federativa tripartite, que nenhuma dessas famílias receba menos de 400 reais. Estamos tentando, na área social e econômica, estamos tentando que os avanços, para a necessidade do povo brasileiro, siga a responsabilidade da resposabilidade fiscal. Não estamos aventando, que o pagamento dos benefícios se dê com créditos”, disse.

Roma revelou também o ajuste feito com a Câmara para ajustar os valores, que devem ser vinculado a PEC dos precatórios. “O encontro com o Ciro Nogueira, com Lira, e com o relator, Mota, que em breve deve fazer a leitura do relatório. Será submetido aos deputados e analisado pelo Senado Federal. Isso para que, possamos ofertar aos brasileiros”, revelou.


Omar Aziz expõe crise com Renan e diz que ninguém é dono da verdade para impor relatório da CPI


 

​O presidente da CPI da Covid, senador Omar Aziz (PSD-AM), expôs nesta segunda-feira (18) o mal estar dentro do grupo majoritário da comissão, por causa das divergências a respeito do relatório final dos trabalhos e o vazamento de trechos do documento para a imprensa.

Aziz atacou diretamente a postura do relator Renan Calheiros (MDB-AL), que teria ignorado um acordo fechado dentro do chamado G7. Disse que “ninguém é dono da verdade” para impor um relatório aos demais.

“É do conhecimento do relator e de várias pessoas membras, principalmente do G7 que tinha divergências e que [Renan] iria ser convencido em relação a genocídio. É de conhecimento dele. Ele não vazou esse relatório sem saber que a gente queria discutir essa questão. Então, se você me perguntar se está tudo bem. Não, não está tudo bem”, afirmou o presidente da comissão, em entrevista à GloboNews.

Inicialmente, estava previsto para esta semana o encerramento dos trabalhos da CPI da Covid, com a leitura do relatório final na terça-feira (19), com a votação do documento marcada para o dia seguinte.

Aziz postou em suas redes sociais, sem expor o mal estar, que a votação iria ficar para a próxima semana, de forma a dar um intervalo maior entre a leitura e sua aprovação para evitar questionamentos judiciais das pessoas citadas no documento.

As falas dessa segunda-feira, portanto, representam uma inflexão com Aziz levando a público as divergências internas.

Disse que os problemas dentro do grupo não vão prejudicar o encerramento da CPI e a responsabilização dos responsáveis, sendo que um consenso deve ser atingido em breve. No entanto, afirma que “não há clima” no momento para discutir o relatório.

“Se você perguntar para mim ‘Omar, está tudo bem?’. Lógico que não está tudo bem. Na sexta-feira tivemos uma reunião após a sessão que fez a convocação e convidou essas pessoas para serem ouvidas hoje e amanhã, nós acertamos e ali alguns senadores se posicionaram ‘olha, essa questão do genocídio nós temos que analisar bem’. E o senador Renan estava presente na reunião”, completou.

O presidente da CPI da Covid atacou diretamente Renan Calheiros, afirmando que ninguém é dono da verdade.