Agência de marketing digital é acusada de contratar internautas a favor do PT


A jornalista Paula Holanda, militante de esquerda e influenciadora digital com mais de 6.700 seguidores no Twitter, disse em uma “thread” (sequência de tuítes), no sábado à noite (25), que foi convidada, em troca de dinheiro, por uma agência de marketing digital mineira chamada Lajoy a promover conteúdo de esquerda.

Paula diz que aceitou escrever tuítes favoráveis a candidatos do PT -Gleisi Hoffmann (PR), presidente nacional da sigla e candidata a deputada federal, e Luiz Marinho, que disputa o governo de São Paulo.

Ao receber uma terceira demanda, desta vez sobre o governador do Piauí, Wellington Dias (PT), candidato a reeleição, ela diz ter percebido, então, que não atuava pelas pautas de esquerda em geral, mas especificamente em favor de candidaturas do PT -o que, afirma, não tinha ficado claro nos contatos com a agência.

Paula diz que se recusou a escrever sobre o piauiense.

Os tuítes não informavam que eram pagos nem exibiam qualquer informação sobre a empresa ou político que os contratou. Essa prática é proibida pela legislação, que prevê a propaganda eleitoral em redes sociais apenas no modelo de impulsionamento, em que candidatos, siglas e coligações contratam diretamente a rede social.

A propaganda em redes sociais deve mencionar, explicitamente, qual partido, candidato ou coligação, com CNPJ, a pagou, “não devendo empregar meios destinados a criar, artificialmente, na opinião pública, estados mentais, emocionais ou passionais”, diz o artigo 6º da Resolução 23.551. A consequência para quem o infringe é multa de até R$ 30 mil.

“Não tenho nenhuma ligação com o Piauí e não o conheço. Pesquisei rapidamente e pela opinião pública da esquerda, ele aparentemente não foi um bom governador. Li que ele sucateou e militarizou a educação e silenciou mulheres,” tuitou Paula.

“O que me passaram é que seria uma ação de esquerda, com pautas feministas, negras e LGBT, quando, na verdade, sinto estar fazendo uma campanha sem ter sido avisada.”

Após as declarações da jornalista, outros perfis no Twitter apagaram publicações ou admitiram que foram contratados para fazer comentários positivos sobre os candidatos.

Segundo Flavia Penido, advogada especialista em Direito Tributário e Direito Digital, o Twitter também veda a prática em seus termos de uso e tem excluído usuários sob suspeita da prática ou de fornecer informações falsas.

“A partir do momento em que não é informado que os tuítes estão sendo publicados mediante pagamento, ou por contas falsas, o ambiente da rede social está sendo manipulado e contaminado, isso é conhecido como compartilhamento não-orgânico ou não-autêntico. Isso é pernicioso para a democracia.”

Paula disse a seus seguidores que nunca assinou nenhum contrato, que não faz ideia de quem está pagando a ação da Lajoy e que não acha que será paga pelos dois tuítes que fez pró-Gleisi e Marinho.

A jornalista tuitou que receberia quase R$ 1.000, mas não especificou se o valor era por tuíte ou pela ação toda.

À reportagem Paula confirmou o que disse no Twitter, mas preferiu não informar detalhes, como valores, quais outros influenciadores digitais foram contratados e a quais outros candidatos a Agência Lajoy demandou conteúdo.

Procurada pela reportagem, a dona da Lajoy, Joyce Moreira Falete Mota, afirmou ter sido contratada por uma empresa chamada Be Connected.

Essa firma pertence a Rodrigo Queles Teixeira Cardoso, que aparece no site do diretório do PT de Belo Horizonte como membro suplente do colegiado e que foi nomeado, em julho passado, secretário do deputado federal Miguel Corrêa (PT-MG).

Procurados, o PT e Gleisi não se manifestaram. Wellington Dias, Rodrigo Cardoso e Miguel Corrêa não retornaram contatos. Marinho afirmou, via assessoria: “Não conheço essa agência. Aliás, nem sei o que seja um ‘influencer'”.

 

informações do Bahia Notícias


‘Incompetência explica baixa posição da Bahia em ranking nacional’, diz líder da oposição


Foto: ASCOM

Um estado com 1,5 milhão de analfabetos e que tem sido apontado como um dos mais violentos do país, com o maior número de homicídios registrados no ano de 2017. Essa realidade da Bahia, divulgada anteriormente pelos institutos prova o que indicou o Ranking de Eficiência dos Estados – Folha (REE-F) sobre o Estado administrado pelo PT há 12 anos, conforme avaliação da Bancada de Oposição na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA).

Segundo o estudo, a Bahia está na 16ª posição em eficiência no país, estando abaixo da média nacional, nas áreas de segurança, educação e saúde. “A pesquisa mostra a ineficácia do governo em áreas que deveriam ser prioritárias, a exemplo da saúde, segurança pública e educação. Sem o bom aproveitamento dos recursos e programas e sem os investimentos necessários, esses setores não andam e o Estado não se desenvolve. Somente a incompetência do governo na aplicação dos recursos públicos explica a pouca eficiência da Bahia na saúde, educação e segurança”, enfatiza o líder da Bancada de Oposição, deputado Luciano Ribeiro (DEM).

A pesquisa divulgada pelo jornal Folha de São Paulo neste último domingo (19), mostrou quais estados fazem mais com menor volume de recursos e a Bahia apresentou resultado baixo, sendo colocada atrás de outros estados do Norte e Nordeste, como Pernambuco, Ceará, Paraíba, Piauí, Maranhão e Tocantis. A Oposição lembra ainda que apesar de o Estado ter passado na média no setor das finanças, no Ranking, vale chamar a atenção para a situação apontada pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), quando o governo de Rui Costa (PT) foi alertado em relação ao excesso nas Despesas de Exercícios Anteriores (DEA), deixando R$1.587,8 milhões para pagar este ano. Além disso, foi constado o abuso no contrato por Reda, que deveria ser tratado apenas de forma excepcional e o déficit dos dois sistemas da previdência do estado (Baprev e Funprev). Em meio a isso, os salários dos servidores estão congelados desde 2015.

 

Informações do Política Livre


Levantamento do Informe Baiano aponta reeleição do deputado Luciano Ribeiro


Foto: Caetano Augusto/ Sertão Em Dia

De acordo com levantamento feito pelo Informe Baiano, baseado em pesquisas internas e conversas com assessores políticos e jornalistas, que apontam os principais nomes para a reeleição da Assembléia Legislativa da Bahia, o Deputado Luciano Ribeiro está entre os candidatos que serão eleitos com mais de cinqüenta mil votos.

Luciano Ribeiro assumiu o papel importante de líder da oposição, sendo destaque por sua atuação. Dentre as cobranças e diversas obras fiscalizadas, o deputado apresentou diversos projetos que foram importantes para o desenvolvimento dos municípios.

Confira o levantamento clicando aqui.

 

Matéria: Caetano Augusto


Gil Rocha prefeito de Guajeru tem bens bloqueados pela Justiça Federal, notícia repercute em todo país


Foto: Lay Amorim

O juiz federal Fábio Stief Marmund concedeu uma medida liminar a pedido do procurador da república André Sampaio Viana, do Ministério Público Federal (MPF), em Vitória da Conquista, e decretou a indisponibilidade de bens do prefeito de Guajeru, Gilmar Rocha Cangussu (PDT), o Gil Rocha, do vice-prefeito de cidade de Malhada de Pedras, Adriano Reis Paca (PP), e da Transportadora Paca Ltda. A medida destina-se a assegurar o ressarcimento dos danos causados ao erário ou a restituição de bens e valores havidos ilicitamente em razão de condutas ímprobas. Segundo os autos, a Transportadora Paca venceu o Pregão Presencial nº 005/2015, no valor global de R$ 1.934.671,42, para prestação de serviços de transporte de alunos do ensino médio e fundamental em várias localidades do município de Guajeru. Houve prorrogação do contrato firmado, com reajuste de 9%, embora na justificativa da prorrogação tenha constado a informação de que seriam mantidas as condições do primeiro contrato, inclusive no tocante aos valores. Quanto aos valores cuja indisponibilidade se requer, o MPF fundamenta o montante requerido com base no acréscimo supostamente ilegal de 9% sobre o valor total recebido pela empresa em decorrência da renovação contratual – a empresa recebeu, em virtude da prorrogação, o montante de R$ 953.440,18. O juiz entendeu, portanto, que os valores apontados pelo MPF estão em consonância com o dano ao erário e/ou enriquecimento ilícito supostamente decorrentes dos fatos apurados na presente ação e podem ser adotados como referência para a decretação de indisponibilidade de bens dos requeridos. “Em face do exposto, decreto, com fundamento no art. 7º, da Lei 8.429/92, a indisponibilidade de bens dos requeridos até o limite de R$ 85.809,61”, decidiu o magistrado. O site Achei Sudoeste tentou contato com o prefeito Gil Rocha para falar sobre a decisão, porém, até o fechamento desta matéria, não obteve retorno.

Informações do Sudoeste Bahia 


DEM anuncia Mônica Bahia como candidata a vice-governadora na chapa de José Ronaldo


Foto: ASCOM

O Democratas confirmou na convenção estadual do partido na manhã desta sexta-feira (3) que a Mônica Bahia (PSDB), do Movimento Brasil Livre (MBL) e da Ordem dos Médicos do Brasil (OMB), será candidata a vice-governadora na chapa encabeçada pelo ex-prefeito de Feira de Santana, José Ronaldo. Havia grande expectativa em torno do nome da mulher para ocupar o posto, depois que o grupo político confirmou o acordo com Irmão Lázaro (PSC) para a segunda vaga ao Senado na majoritária de 2018 – o deputado federal foi convidado para ser vice, mas insistiu na candidatura à Câmara Alta.

Ao longo do processo, José Ronaldo tentou diversos nomes e acabou recebendo negativas. Entre as citadas como potenciais vice estavam a ex-ministra do Superior Tribunal de Justiça, Eliana Calmon (Rede), a cantora Carla Visi (PV) e a major Denice Santiago, comandante da Ronda Maria da Penha. Outras figuras como Edylene Ferreira (PV), Tonha Magalhães (DEM) e Lúcia Rocha (DEM) também estiveram no páreo, mas acabaram descartadas.

O esforço do grupo político era buscar alguém de fora do núcleo político, por isso a escolha de Mônica Bahia não chega a ser uma surpresa. A tentativa é incorporar um nome “mais leve” e menos ligado aos grupos políticos tradicionais. Mônica era uma das líderes dos movimento