Morre o apresentador Jô Soares, 84 anos


O apresentador Jô Soares, morreu aos 84 anos, na madrugada desta sexta-feira (5), por volta das 2h da manhã. Ele estava internado no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, desde o final do mês passado, para tratar uma pneumonia, mas a causa da morte ainda não foi divulgada.

O velório e sepultamento do escritor será reservado apenas para familiares e amigos. Ainda não há informações de onde o corpo será velado


A Câmara dos Deputados aprovou o fim da saidinha temporária


 

A Câmara dos Deputados aprovou na noite desta quarta-feira (3), um projeto de lei que que acaba com a possibilidade de saída temporária de presos.

A saída temporária é concedida pela Justiça como forma de ressocialização dos presos e manutenção de vínculo deles com o mundo fora do sistema prisional. Atualmente a legislação concede o benefício a presos do regime semiaberto que já tenham cumprido o mínimo de 1/6 da pena, se for primário, e 1/4, se for reincidente. Além disso, é preciso apresentar comportamento adequado.


Alunos protestam por adolescente que foi morta a caminho da escola em Salvador


Alunos de vários colégios particulares, além de professores e amigos de Cristal Pacheco estiveram na manhā desta quarta (3) no local em que a estudante de 15 anos foi morta em um assalto paraa fazer uma corrente de oração e uma caminhada para pedir paz.

O trânsito no Centro da Cidade ficou congestionado por um tempo, mas nada impediu que centenas de pessoas saíssem do Campo Grande com cartazes e bolas brancas. Eles foram em direção ao Colégio Nossa Senhora das Mercês, onde gritavam por “Justiça”. Por fim, eles se encaminharam para o Quartel da Polícia Militar, nos aflitos. Sentados na calçada da instituição, as pessoas seguiram com as palavras de ordem e um único pedido: “Prendam a segunda mulher”.

Uma das envolvidas no crime foi presa na noite de ontem. A outra ainda é procurada.

Fotos: Marina Silva

 

 


Monitor da Violência: Bahia registra maior quantidade de mortes violentas pelo terceiro ano seguido


A Bahia foi o estado brasileiro que registrou a maior quantidade de mortes violentas em 2021, conforme mostra o índice nacional de homicídios criado pela imprensa em consórcio com o G1, com base nos dados oficiais dos 26 estados e do Distrito Federal.

Em números absolutos, o estado contabilizou 5.099 mortes violentas (homicídios dolosos, latrocínios e lesões corporais seguidas de morte) em 2021. Destas, 4.931 foram enquadradas como homicídio doloso, 122 como latrocínio e 46 como lesão corporal seguida de morte.

Em 2020, a Bahia também registrou maior quantidade de mortes violentas. Em comparação com os dados divulgados no último balanço, o estado teve queda de 3,4%, com 177 mortes violentas a menos. Ainda em 2020, o estado somou 5.276 casos, sendo 5.107 homicídios dolosos, 104 latrocínios e 65 lesões corporais seguidas de morte.


Mãe de paciente agride pediatra por receitar remédio caro no Rio de Janeiro


Uma mulher agrediu a pediatra Andrea Cabral na quarta-feira (27) após a médica receitar um remédio caro para o filho dela, de 2 anos, que estava com um quadro leve de pneumonia. O caso aconteceu dentro do Hospital Municipal Albert Schweitzer, no Rio de Janeiro (RJ). As informações são do blog do Ancelmo, do jornal O Globo.

Conforme Andrea, ela receitou um antibiótico genérico para a criança por volta das 10h. Sem conseguir o medicamento, a mãe da criança retornou ao hospital no final da tarde para agredir a médica.

“Ela também agrediu a técnica que tentou me ajudar. Dizia que eu havia passado o remédio de maldade, de sacanagem. Fui covardemente agredida por motivo torpe. Eu canso de fazer internação social, mas não era o caso dessa criança. Avisei os pais que os antibióticos estavam difíceis de serem encontrados e que não eram baratos, expliquei todo o quadro da criança”, disse a pediatra ao O Globo.

A médica foi agredida justamente na data em que é comemorado o “Dia do Pediatra”. “Ninguém respeita mais os profissionais de saúde. A gente que trabalha na ponta, não aguenta mais. Todos os dias sofremos agressões verbais e físicas, não somente no SUS. Essa mulher feriu a minha dignidade, a minha alma. No fim, ela ainda debochou dizendo que eu poderia chamar a polícia, que nada adiantaria”, desabafou a médica.

De acordo com Andrea, ela registou boletim de ocorrência e passou por exame de corpo e delito.