Jovem catarinense que viajava a bordo de Fusca e na companhia de cão morre em acidente nos EUA


“Ou se morre como herói, ou vive-se o bastante para se tornar o vilão”.

A frase acima descreve o perfil de Jesse Kozechen, de 29 anos, morador de Balneário Camboriú, que deixou o emprego e a família em Santa Catarina para viajar pelo mundo a bordo de um Fusca e na companhia do cão de estimação Shurastey, um golden retriever.

Após cinco anos na estrada, o jovem catarinense acabou perdendo a vida em um grave acidente de trânsito ocorrido nesta segunda-feira, dia 23, no estado de Oregon, nos Estados Unidos. A informação, que foi divulgada pela tia de Jesse nas redes sociais dos viajantes, confirmou também a morte do cachorro.

De acordo com o portal Mail Tribune, o Fusca ocupado pelo rapaz e o cão bateu contra um Ford Escape SUV que seguia na pista contrária. Os ocupantes do outro veículo sofreram ferimentos leves.

Jesse viajava desde 2017 em seu Fusca 1978. Ele percorreu mais de 85 mil quilômetros e passou por 17 países, registrando tudo em suas redes sociais. Além da conta no Instagram, que acumula atualmente quase meio milhão de seguidores, o jovem também mantinha vídeos semanais em seu canal no YouTube, mostrando todos os lugares por onde passava na companhia do cão de estimação.

O último vídeo no canal foi postado pelo catarinense ainda nesta segunda-feira, mostrando a trajetória pela Route 66, que era um grande sonho de Jesse.

Recentemente, Jesse havia sido entrevistado por Rafinha Bastos, em um podcast em que contava toda a história de vida e como a ideia da viagem surgiu


Jovem tem nome do ex-namorado tatuado à força no rosto; polícia prende suspeito


 

Um jovem de 20 anos teve a prisão preventiva decretada após tatuar seu nome no rosto da ex-namorada de 18 anos, em Taubaté, interior de São Paulo. A jovem já tinha duas medidas protetivas contra o agressor.

Mesmo assim, ele a cercou na rua, a obrigou a entrar em seu carro e a manteve em sua casa durante a noite de sexta-feira para sábado, 21, obrigando-a a submeter-se à tatuagem.

Neste domingo, 22, durante audiência de custódia, a Justiça manteve a prisão do suspeito. Ele foi encaminhado para o Centro de Detenção Provisória (CDP) de Taubaté.

A mãe da jovem registrou boletim de ocorrência. Mensagens trocadas entre o rapaz e a mãe da ex-namorada, mostram que ele já vinha agredindo a jovem e passou a ameaçar a família. A mulher relatou à polícia que a filha saiu para ir a um curso na tarde de sexta-feira e não retornou.

A mãe foi à casa do rapaz, no bairro Parque Taubateguaçu, e viu a filha no carro dele. Logo depois, já em casa, ela notou que a filha tinha hematomas e estava com o rosto tatuado. O jovem foi detido por ter descumprido a medida protetiva que o impedia de se aproximar da ex.

Uma troca de mensagens por aplicativo entre a mãe e o ex-namorado da filha revela um conteúdo de ameaças contra a jovem e sua família. Em um momento, a mãe diz que ele já bateu muito na filha e pede que se afaste dela.
Por favor, tô pedindo Para com isso. Você já bateu muito nela. Eu sei de tudo o que você fez, sei de todas as ameaças”, escreveu. O rapaz respondeu com nova ameaça: “Devia ter pensado em tudo isso antes de fazer o que fez.” A mãe insistiu: “Você a vida inteira bateu nela”, ao que ele retrucou: “Corta o papinho”.


Modelo de 22 anos com síndrome de Down conquista passarelas


A modelo venezuelana Jessica Jacinto tem apenas 22 anos, mas já desfila em importantes passarelas e é convidada para estampar capas de revista desde mais nova.

Para ela, a arte de modelar se tornou uma fonte de autoconfiança e empoderamento, em uma sociedade que muitas vezes menospreza suas qualidades pelo simples fato dela ter nascido com síndrome de Down.

Acabar com uma definição única de beleza e começar a abrir o mundo das passarelas para outras belezas é o que certas pessoas da indústria vêm fazendo ao longo dos anos. Agora, diante de um espaço onde a diversidade procura predominar, Jéssica encontrou um lugar na indústria.

Apesar de ser uma das condições cromossômicas mais comuns diagnosticadas mundo afora, ainda ocorre muita discriminação para as pessoas com síndrome de Down. Algo que Jéssica luta e que não a faz querer parar.

A jornada como modelo começou quando a venezuelana tinha 14 anos, quando ela e sua mãe, Yanira, receberam um convite para um concurso de beleza dedicado a meninas com síndrome de Down.

Naquela época, Yanira disse que sua filha foi feita para desfilar na passarela, pois percebeu que “este era o mundo dela”.

Em meio àquele momento, Jessica decidiu que se tornar uma modelo internacional era o sonho de sua vida: “Para mim, ser modelo é como estudar uma carreira que você gosta, pela qual você é realmente apaixonada”, disse.

“E acredite ou não, é preciso dedicação e inovação para melhorar. No momento em que estou na passarela, me torno outra pessoa. É quase como se alguém dentro de mim de repente saísse. Me sinto empoderada”, acrescentou.

A jovem trabalha na área há 10 anos ao lado da mãe, que lhe fornece todo o apoio que precisa. Yanira também fica encarregada de buscar oportunidades de trabalho para ela e engajar suas redes sociais.

Graças a esse esforço, Jéssica é convocada para muitos castings, tem sido convidada por empresários e designers locais para desfilar, onde todos costumam sempre destacar seu carisma e força de vontade.

Embora Jéssica tenha tido muitas oportunidades de trabalho, sua mãe acredita que “ainda há um longo caminho a percorrer na Venezuela em termos de inclusão”.

Ao longo dos anos, diversas grandes agências demitiram a garota, dizendo que ligariam de volta “em algum momento”. E advinha? Sumiram.

Felizmente, isso não impediu Jessica ou sua mãe, pelo contrário, as motivou a continuar. Elas acreditam neste sonho, sabendo em seus corações que um dia ele será alcançado.

“Somos diferentes, mas não inferiores”, completa Jessica, que também é membro da Cruz Vermelha venezuelana.

Jessica orgulha-se do caminho que percorreu até aqui e segue motivada para todo o trabalho que ainda tem por fazer, porque esta é a sua paixão!

Fonte: Incrível Club
Fotos: Reprodução / Instagram: @jessica_model99


Mais de 400 delegados de polícia decidem entregar os cargos na Bahia


 

O Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado da Bahia (ADPEB) informou, nesta quarta-feira (18), que mais de 400 delegados fizeram a entrega de seus cargos comissionados em todo o estado. Os servidores ainda se comprometeram a não assumir os que ficarem vagos. Ofícios sobre esta decisão serão entregues na Governadoria.
A manifestação da classe ocorre, segundo a ADPRB, devido ao tratamento que a categoria vem recebendo do governador Rui Costa. O sindicato afirma que o gestor adotou uma postura de “absoluta intransigência” e se fecha para o diálogo aberto com os servidores policiais civis do estado.

Os sindicalistas apontam que inúmeras reformas legislativas aniquilaram os direitos de todos os servidores, o que os conduziu à posição de pior remuneração da categoria em todo o país. Também ressaltaram as condições “insalubres” em que as unidades policiais da Bahia se encontram.

“Toda e qualquer tratativa feita até o presente momento com os interlocutores, que, preocupados com a decisão da classe, se colocaram à disposição, não foi suficiente para fazê-lo admitir a gravidade da situação, o que deixa cristalino o fato de que a segurança pública em nosso estado nunca foi preocupação do governador Rui Costa”, diz a ADPRB, em nota. “Esta entidade de classe atuou incessantemente nos bastidores visando preservar os interesses dos delegados, apelando ao bom senso e à reponsabilidade de quem detém o poder de decisão, porém nada nem ninguém conseguiu fazer Rui Costa sair do seu pedestal para ouvir os servidores.”


Autoescola pode deixar de ser obrigatória


 

Um projeto de lei de 2019 que propõe mudanças no processo para tirar Carteira Nacional de Habilitação (CNH) avançou na tramitação no Congresso. O PL 6.485/19, entre outros pontos, desobrigaria que o futuro motorista faça aulas em autoescola para tirar a CNH.

O projeto ganhou um relator na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, primeiro passo para que seja analisado antes de chegar a uma eventual votação no plenário. O texto havia sido apresentado pela autora, a senadora Kátia Abreu (PDT-TO), ainda em 2019, mas não avançava desde 2020.

O relator designado foi o senador Fabiano Contarato (PT-ES), que terá de emitir parecer recomendando ou não a aprovação e fazendo eventuais alterações no texto original.

A ideia na proposta original é que provas teóricas e práticas sigam sendo exigidas, mesmo sem a obrigatoriedade das autoescolas. O que mudaria, pela proposta, é que os alunos poderiam se preparar individualmente ou com instrutores independentes.

No texto, Abreu argumenta que a CNH poderia se tornar mais acessível com as mudanças. A senadora afirma no projeto que “o valor total para obtenção da CNH pode chegar a R$ 3 mil” em alguns estados, e que a “obrigatoriedade de frequentar as aulas” responde por 80% do gasto total.

A proposta valeria para motos e carros de passeio, correspondentes às categorias A e B.