STF considera válida cota de 20% para negros em concurso público


A lei º 123990/2014 que reserva 20% das vagas nos concursos públicos federais para candidatos negros foi criada em junho de 2014, com duração prevista de 10 anos.

O julgamento havia sido suspenso no mês passado, após o voto favorável de 5 dos 11 ministros. Nesta quinta feira (8), o debate foi retomado e os ministros Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski, Marco Aurélio Mello Celso de Mello e Cármen Lúcia se manifestaram pela constitucionalidade da cota, debatendo a regra que prevê reserva somente em concursos públicos que ofereçam três ou mais vagas, determinando que os editais terão de informar de forma “expressa” o total de vagas correspondentes à cota para cada cargo ou emprego público oferecido.

Em maio, já haviam votado a favor os ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes, Edson Fachin, Luiz Fux e Rosa Weber, e dentre eles apenas Gilmar Mendes não votou.

A ação, proposta pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), visava sanar dúvidas sobre a aplicação da lei, que vinha sendo questionada em outras instâncias judiciais. A lei diz que, constatada a falsa declaração, o candidato poderá ser eliminado do concurso ou demitido se for constatada a fraude após sua admissão no serviço público.

Nisso, os ministros acompanharam o voto do relator, que defendeu que a cota de 20% vale para concursos da administração pública federal. A assessoria de imprensa do STF informou que a regra é válida para os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, no âmbito federal.

No voto, Barroso disse que “a definição não é obrigatória para órgãos estaduais e municipais, mas pode ser seguida por eles”.

Não ficou definido se a cota de 20% deve ser considerada nos concursos internos de promoção e de transferência e o STF examinando se os órgãos públicos poderiam verificar eventuais falsas declarações de candidatos cotistas.

O voto vencedor do relator admitiu essa verificação, por exemplo, por meio da autodeclaração presencial, exigência de fotos e entrevista por comissões plurais posterior à autodeclaração, tendo em vista que essa identificação deve ocorrer num processo no qual seja respeitada a dignidade da pessoa humana e garantidos o contraditório e a ampla defesa do candidato.

No início do julgamento, a OAB e a União se manifestaram a favor da manutenção da lei. Segundo a ONG Educafro, que também participou da discussão, atualmente, 27% dos cargos federais são preenchidos por negros, enquanto que na população, 55% das pessoas se declaram negras.

 

Por: Michael Douglas


Com receio de operação, Geddel oferece passaporte e sigilo bancário


(FOTO Alan Marques/ Folhapress)

O ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB-BA) colocou à disposição do STF (Supremo Tribunal Federal) seus sigilos bancário e fiscal, em tentativa de evitar ser alvo de operações.Ele afirmou à corte que pode entregar o passaporte e que abre mão de realizar movimentações bancárias maiores do que R$ 30 mil, se comprometendo a avisar sobre operações acima desse valor.O peemedebista foi citado algumas vezes no inquérito que investiga o atual presidente, mas não aparece como investigado.Joesley Batista, um dos donos da JBS, afirmou em delação premiada que seu contato no governo para assuntos do interesse da empresa era com Geddel.O operador Lucio Funaro, preso na Papuda, disse em depoimento à Polícia Federal que o ex-ministro fez algumas ligações para sua esposa para sondar qual era a real possibilidade de uma delação premiada ser efetuada.

“Salvo motivo de força maior, o peticionário [Geddel] não efetuará movimentação relevante de valores em sua conta corrente, excetuando apenas o pagamento das suas despesas mensais domésticas, comprometendo-se, desde já, a informar previamente a todos os órgãos responsáveis pela persecução penal sobre qualquer movimentação individual que supere o montante de R$ 30 mil”, escreveu a defesa de Geddel.

Na manifestação, os advogados do ex-ministro qualificam a mídia como sensacionalista, por colocarem o político como o “próximo alvo” dos investigadores.

Eles afirmaram ter convicção de que não há motivo para medidas cautelares, como busca e apreensão, condução coercitiva ou até mesmo prisão, mas “por excesso de zelo” colocam à disposição do Supremo o passaporte do cliente —e também de qualquer outro aparelho que seja solicitado.

No último dia 8 de junho, Geddel ficou em silêncio em depoimento à Polícia Federal, no âmbito do inquérito de Temer. A defesa afirmou que ele não tinha tido acesso aos autos e que fora intimidado apenas dois dias antes, sem tempo para conhecimento acerca das investigações.

Folha de SP


Veículo da Câmara de Vereadores de Rio do Antônio é flagrado sendo usado para fins particulares em Guanambi.


O caso veio a tona nesta última terça-feira (06) e está ganhando grande repercussão e críticas no município o que por lei diz, qualquer veículo oficial deve ser usado exclusivamente para atender às demandas do órgão, sempre limitado pelo interesse público. De acordo com o denunciante que preferiu manter a identidade em sigilo, afirma que filmou o veículo por três dias, mas que o mesmo vem sendo usado por muito mais tempo na mesma atividade. ”Contra fatos não há argumentos, o automóvel foi bem filmado e fotografado para não deixar dúvidas e trata-se do veículo Gol, cor cinza, de placa policial OLA- 6390 da Câmara de Vereadores de Rio do Antônio,” afirma.

Se houver abertura de processo para investigar o caso, os responsáveis podem responder pelo crime de improbidade administrativa de acordo com a Lei 8.429/92, que diz: Constitui ato de improbidade administrativa, importando enriquecimento ilícito, usar, em proveito próprio, bens, rendas, verbas ou valores integrantes do acervo patrimonial de entidades, como as prefeituras e câmaras.


Governo do Estado é omisso com questões cruciais no interior da Bahia


Em seu discuso na tribuna da Assembleia Legislativa, em 06 de junho, o deputado Luciano Ribeiro (DEM) abordou sobre alguns fatos de omissão que vem ocorrendo no Estado da Bahia. Para o deputado, a inércia do governador tem prejudicadoprincipalmente o interior. “O governador apaixonado que está para combater a força do prefeito na capital, esquece do interior,mas não esquece de fazer propaganda, e nós que lá moramos estamos a assistir o total descaso desse governo”, criticou o deputado, lembrando das situações intransitáveis das estradas e da ameaça do fechamento das comarcas do interior, que tira da população o acesso à justiça. Como ação de marketing, o governador assinou convênios com os consórcios municipais, a exemplo do consórcio do Alto Sertão, na região Sudoeste, que recebeu R$1.750.000 para recuperar/construir 14 trechos de estradas, o que significa uma média de R$ 100.000 para cada trecho. “A população se animou achando que o grande sonho daconstrução da estrada Caculé/Condeúba sairia, mas, com R$ 100 mil não dá sequer para fazer a limpeza da vegetação à margem da estrada. E, ainda assim, o governador se apregoa como se isso fosse uma grande ação e ainda faz propaganda. Triste realidade para quem quer ação de verdade”, avaliou Ribeiro.


Luciano Ribeiro reivindica, após dois anos de apresentada Indicações, a pavimentação asfáltica de estradas na região de Caculé


                                                                                                                                                                    Foto: Caculé online, Ba 617

Uma das maiores lutas do mandato do deputado Luciano Ribeiro (DEM) é a reivindicação de estradas para a região do Sudoeste, nos trechos que ligam: Caculé – Condeúba; Jacaraci / Mortugaba – Condeúba; Rio do Antônio – Caculé; Guajeru – Caculé; Licínio de Almeida e Jacaraci – Urandi.

Passados dois anos do parlamentar ter apresentado Indicações a Rui Costa, com recebimento de resposta do governador e aprovação pela Assembleia Legislativa, nenhuma providência foi tomada até o momento. “O total abandono do governador Rui Costa só mostra o descaso como vem tratando a nossa gente que enfrenta estradas intransitáveis e que são tão necessária ao deslocamento e desenvolvimento da nossa região. A população de Licínio de Almeida, por exemplo, precisa ir a Urandi para buscar assistência jurídica através do Fórum local. E ainda assim, o Governo não toma nenhuma providência. Uma situação vergonhosa”, lamentou Luciano Ribeiro.

Para quem tem a sorte de não precisar transitar pelas estradas, veja qual é o tratamento do Governo do Estado para com as nossas estradas:

Reivindicação de estradas

Uma das maiores lutas do nosso mandato tem sido a reivindicação de estradas para a nossa região, a região Sudoeste. É triste ver o descaso do Governo do Estado com nossas estradas. No vídeo, vocês podem ver o estado lamentável da estrada que liga Licínio de Almeida a Urandi. É uma estrada fundamental para a região e até agora o Executivo não tomou nenhuma providência, mesmo depois das nossas indicações, da resposta do governador e da aprovação pela Assembleia Legislativa. Chega de tanto descaso, governador!

Nai-post ni Luciano Ribeiro noong Huwebes, Mayo 25, 2017