Derrota para Lula: Câmara derruba decretos sobre o Marco do Saneamento


 

Mais uma derrota para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Câmara dos Deputados. Um dia depois de ver o apoio ao Projeto de Lei (PL) 2630/2020 diminuir e, na última hora, pedir para a votação pelo plenário ser adiada, o governo perdeu a batalha em relação ao Marco do Saneamento Básico, nesta quarta-feira, 3.
A Câmara derrubou trechos de dois decretos editados por Lula que mudavam a regulamentação do Marco do Saneamento Básico — tema que havia sido aprovado pelo Congresso Nacional em 2020 e que, entre outros pontos, facilita a desestatização de companhias do setor e incentiva o investimento por parte de empresas privadas. Com o resultado, o assunto sobre a suspensão de partes dos decretos presidenciais será encaminhado ao Senado.
Relator da proposta que fez com que a Câmara derrubasse itens dos decretos de Lula, o deputado Alex Manente (Cidadania-SP) afirmou que os textos editados pelo presidente no início de abril permitiriam contratos sem licitação. “Estamos sustando a contratação de estatais em diversos Estados sem licitação e a possiblidade de contar situações irregulares como parte da capacidade econômica”, disse o parlamentar, segundo a Agência Câmara.
Autor de um dos projetos aprovados pela Câmara dos Deputados sobre a suspensão de trechos de decretos presidenciais sobre o Marco do Saneamento Básico, o deputado federal Fernando Monteiro (PP-PE) reclamou da falta de diálogo com o Executivo. “O silêncio, para mim, muitas vezes fala mais alto, e ele falou mais alto que o governo não queria acordo”, afirmou o parlamentar. “Que o governo não queria conversar, queria apenas ganhar tempo.”

Desde a aprovação, o Marco do Saneamento Básico estimulou investimentos no setor. Até o fim de 2021, dez contratos foram firmados com a iniciativa privada, com o montante injetado em projetos chegando a R$ 42 bilhões.

 

Revista oeste


Derrota para Lula e Lira: Projeto da Censura é adiado


 

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), adiou a votação do Projeto de Lei (PL) da Censura. O ato ocorreu na noite desta terça-feira, 2, depois que o relator da proposta, deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP), pediu a Lira que retirasse a matéria da pauta, pois gostaria de ter mais tempo para analisar as propostas enviadas por partidos de esquerda.
Em seguida, o deputado alagoano pediu que os líderes partidários fossem até a Mesa Diretora para conversar sobre o assunto. “Colocar em pauta, ou não, é prerrogativa do presidente da Casa”, disse Lira.
Depois de escutar a todos, Lira referendou a decisão. “Ouvindo atentamente o pedido do relator, que, para mim, já era suficiente, vou adiar a votação”, anunciou. O ato impôs a primeira derrota do presidente Lula no Poder Legislativo. Ainda não existe uma data para a votação da proposta

Quase 10 R$ bilhões para aprovar o Projeto da Censura

A ação do governo para adiar a votação é uma sinalização de que não haveria apoio suficiente para aprovar a proposta. Lula tentou de tudo, até mesmo a liberação de quase R$ 10 bilhões em emendas de relator para os deputados. Tudo isso para garantir, pelo menos, 257 votos.
No entanto, em apenas uma semana, a oposição articulou para reprovar a proposta. Até a tarde de hoje, segundo interlocutores, a oposição havia conseguido reverter 267 votos contra o PL da Censura.


Lula impõe multa milionária ao Google, que tira do ar conteúdo sobre Projeto da Censura


O governo de Luiz Inácio Lula da Silva acusou o Google Brasil de manipular os resultados de busca do Projeto de Lei (PL) da Censura. A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), ligada ao Ministério da Justiça, determinou nesta terça-feira, 2, multa de R$ 1 milhão por hora à empresa.

A Senacon acusa o Google de práticas “agressivas” e “prepotentes” e alega que a plataforma buscou manipular os resultados sobre o tema nas pesquisas. O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, chamou de “publicidade enganosa, cifrada e abusiva da empresa”, que se manifestou contra o PL em link publicado na página principal do site.

O Google Brasil se defendeu e informou que não ampliou o alcance de páginas contrárias ao Projeto da Censura. A empresa afirmou que a matéria não foi discutida tão amplamente e sofreu alterações significativas nas últimas semanas.

O governo Lula, no entanto, quer que o Google Brasil publique links positivos sobre o Projeto da Censura. Também foi aberto um processo administrativo para apurar o uso indevido das redes, a fim de induzir a compreensão dos internautas sobre o texto.

A medida da Senacon é mais uma ofensiva do governo Lula, que busca a aprovação imediata do PL da Censura na Câmara dos Deputados.

 

Informações Revista Oeste

 


Caculé: Luciano Ribeiro e lideranças da oposição entregam retroescavadeira para associação do Retiro/Espinho


 

Na noite desta sexta-feira (21), em uma cerimônia realizada na sede da associação dos produtores rurais do Retiro e Espinho, a presidente da associação, Rosa Carvalho, recebeu das mãos de Luciano Ribeiro a chave de uma retroescavadeira. O equipamento foi adquirido através de emenda parlamentar do deputado federal Paulo Azi.

Em sua fala Ribeiro enfatizou a necessidade de fortalecer as associações e valorizar o homem do campo.

Fizeram-se presente vereadores, o ex-prefeito Beto Maradona, o ex-vice prefeito Zé Cruz, o último candidato a prefeito Dr. Charles, ex-vereadores, lideranças e empresários de todo o município.


Gonçalves Dias pede demissão após reunião com Lula, Ministro aparece em vídeo oferecendo água e cortejando vândalos


O general Gonçalves Dias pediu nesta quarta-feira (19) demissão do cargo de ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República. O pedido ocorre após vídeo mostrando o ministro no Palácio do Planalto durante invasões golpistas de 8 de janeiro.

O pedido foi feito após reunião com Lula e chefes de outras pastas, no Palácio do Planalto. O general da reserva é o primeiro ministro a deixar o governo no terceiro mandato de Lula.

A presença e a atuação de Dias no Palácio do Planalto, sede do Executivo, no dia dos atos foi divulgada em vídeo pela CNN Brasil.

As imagens mostram Gonçalves Dias e funcionários do GSI circulando entre os invasores no Palácio do Planalto no dia 8 de janeiro.

Um dos funcionários do GSI conversa com invasores e os cumprimenta. Outro trecho mostra servidores do órgão entregando água aos vândalos.

 

G1