Lúcio Vieira provoca Waldenor e diz que ele deverá recuar candidatura para prefeito de Vitória da Conquista, abrindo mão para Lúcia Rocha do MDB


 

Após o PT anunciar Waldenor Pereira como pré-candidato a prefeito de Vitória da Conquista, o presidente de honra do Movimento Democrático Brasileiro (MDB), Lúcio Vieira Lima, declarou que Waldenor recuará  da disputa em prol da pré-candidatura da vereadora Lúcia Rocha (MDB).

O deputado federal rebateu  a declaração de Lúcio, garantindo que não vai recuar. “O MDB é um partido aliado aqui no estado da Bahia, nos ajudou a eleger o companheiro Jerônimo. Temos agora que dialogar para construirmos uma candidatura sólida e que permita a gente retomar o poder em Vitória da Conquista. Estou muito determinado, não é hora de falar em recuo”, afirmou. Pereira destacou que irá trabalhar fortemente para ser o candidato da base do governo em Vitória da Conquista.

 


Luciano Ribeiro estará deixando a Secretaria de Ordem Pública de Salvador


Luciano Ribeiro, secretário de Ordem Pública de Salvador (Semop), estará deixando  a prefeitura de Salvador.  De acordo com Informações, Luciano deixará a pasta para cuidar de sua vida pessoal e profissional, se dedicando à advocacia.

Ex-deputado estadual, Luciano Ribeiro é secretário-geral do União Brasil na Bahia e primeiro suplente do partido na Assembleia Legislativa.

Além da motivação pessoal, Luciano já teria sinalizado que também pensa em focar nas atividades políticas no interior da Bahia. Lideranças políticas do entorno de Ribeiro já teriam ouvido do ex-deputado que a maioria de sua votação seria no interior do estado e, na Semop, ele não estaria conseguindo dar a atenção devida às suas bases.

A movimentação deve ser concretizada nos próximos dias e a avaliação de Ribeiro seria de que “sua missão foi cumprida na Semop” e que “as ações da pasta estão funcionando bem”.


Cúpula do PT e Ministros alertam Rui Costa sobre risco de sua demissão


Ministros palacianos alertaram Rui Costa (Casa Civil) que ele está com a cabeça a prêmio. Ou melhora a relação e recebe mais deputados e senadores ou a pressão no Congresso por sua queda pode se tornar insustentável.

Nos últimos meses, integrantes do PT já haviam sugerido que o ministro-chefe da Casa Civil atuasse mais na articulação política, mas ele descartou totalmente a ideia.

Rui virou o maior alvo no Congresso, com críticas diretas do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que manifestou a insatisfação ao presidente Lula, ontem.

Lira, segundo relatos, chegou a sugerir que o presidente trocasse Rui por outro nome mais afinado com os congressistas. Por ora, Lula tem resistido a fazer mudanças no Planalto, embora admita trocas pontuais em outras pastas da Esplanada.

Recentemente, Rui recebeu vários recados do Parlamento. Primeiro, na votação do marco do saneamento. Depois, na MP dos Ministérios, com a retomada da Funasa e a falta de previsão da transferência da Abin para a Casa Civil.

Rui chegou a dizer que a extinção da Funasa era “irreversível”.


Repercussão do encontro entre Maduro e Lula: ‘Retrocesso; vergonha’


Políticos e analistas criticaram com dureza a vinda do ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, ao Brasil. Retrocesso foi a palavra mais utilizada para classificar a retomada da relação entre os dois países. Em 2019, depois das denúncias de fraudes nas eleições venezuelanas, o Brasil, sob Jair Bolsonaro, rompeu relações com o país vizinho e, inclusive, impediu Maduro de pisar em solo brasileiro.

O senador Sergio Moro (União-PR) destacou as “honras de Estado” dispensadas ao ditador pelo governo Lula e questionou se o petista irá cobrar Maduro pela volta da democracia. “O Brasil voltou a receber com honras de Estado ditadores sul-americanos, desta vez Maduro. Outro sinal negativo para a comunidade internacional pelo Governo Lula. Será cobrado do ditador o restabelecimento da democracia e dos direitos humanos na Venezuela?”

 

 

 

 

Revista Oeste


Governo Lula piora projeção de rombo nas contas em 2023 e vai bloquear R$ 1,7 bi


Um forte aumento nas despesas levou o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a piorar sua projeção para o resultado das contas públicas neste ano e anunciar um bloqueio de R$ 1,7 bilhão nas despesas discricionárias, que incluem custeio e investimentos.

O déficit é estimado em R$ 136,2 bilhões, equivalente a -1,3% do PIB (Produto Interno Bruto), segundo divulgou nesta segunda-feira (22) o Ministério do Planejamento.

O valor representa uma piora de R$ 28,6 bilhões em relação à última previsão, divulgada em março, que indicava um valor negativo de R$ 107,6 bilhões. A cifra também está longe do déficit de 0,5% do PIB prometido pelo ministro Fernando Haddad (Fazenda) ao apresentar a proposta de novo arcabouço fiscal.

A deterioração no quadro fiscal do governo se deve principalmente à elevação das despesas, embora tenha havido também uma redução na projeção de arrecadação. Um dos principais fatores de aumento de gasto é o novo valor do salário mínimo (R$ 1.320), reajustado em 1º de maio.

Os gastos tiveram um aumento de R$ 24,2 bilhões, o que estourou toda a folga que havia em relação ao teto de gastos -regra que limita o crescimento das despesas à inflação e ainda está em vigor. Com isso, o governo vai precisar bloquear R$ 1,7 bilhão nas despesas discricionárias (que incluem custeio e investimentos).