Jean Wyllys e mais celebridades da esquerda são atacadas ao criticar Lula e reagem ‘gado petista’


 

Políticos, celebridades e influenciadores de esquerda que fizeram críticas ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva são alvo de ataques da militância petista nas redes. As ofensas, apontam algumas dessas personalidades, não têm diferença em comparação ao que faziam, no mesmo espaço, os apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro.

“Descobri algo tão ruim quanto o antipetismo da direita e da extrema-direita na mídia neoliberal e no X (ex-Twitter): o hater-gado-petista que não aceita qualquer crítica ou revelação de fato ruim em relação a membros do governo Lula ou ao próprio Lula”, escreveu o ex-deputado federal Jean Wyllys.

Em entrevista a um podcast, o ex-parlamentar, hoje filiado ao PT, disse que foi alvo de uma “sabotagem” do ministro da Comunicação Social, Paulo Pimenta, e que Pimenta é um “mau-caráter”. Wyllys tinha sido abraçado pela primeira-dama, Rosângela da Silva, a Janja, e iria assumir um cargo na secretaria de Comunicação, o que não aconteceu.

Há pouco menos de dois meses, ele foi acolhido pela militância petista em Brasília em um ato que marcou seu retorno ao País depois de quatro anos no exterior.

Depois de discussão com militantes nas redes, Wyllys sinalizou que, se quiser, o PT pode expulsá-lo pela conduta. “Se o PT quiser, expulse-me. Se o partido tentar me silenciar e me constranger, eu mesmo saio. Não sou gado”.

Ele não foi o único a ser alvo de ataques nos últimos dias. Renê Silva, fundador da ONG Voz das Comunidades, encampou uma campanha pedindo uma ministra mulher e negra para substituir Rosa Weber, que se aposentará neste ano, no Supremo Tribunal Federal (STF) e também foi criticado.

 

Estadão/Terra


Luciano Ribeiro agradece manifestações para possível candidatura à Prefeitura de Caculé


 

Ex-prefeito por duas vezes, o ex-deputado estadual Luciano Ribeiro, como é conhecido o advogado José Luciano Santos Ribeiro, tem sido apontado como provável candidato à Prefeitura de Caculé nas Eleições 2024 pelo União Brasil.

Luciano agradeceu as manifestações que tem recebido em sua cidade natal. “Eu sou sempre grato as manifestações de carinho e confiança recebidas ao longo da minha vida pública pelo povo da minha cidade. Nosso grupo político, que tem bons quadros, no entanto, só definirá candidaturas após o Carnaval”, comentou.

Sobre a atual gestão do prefeito Pedro Dias da Silva, do Partido Social Brasileiro, Luciano diz que inúmeras foram as promessas lançadas nas Eleições 2020 que até o momento não foram concretizadas. “Acho que a atual gestão não tem conseguido corresponder aos anseios da população caculeense. Foram muitas promessas, hoje não cumpridas. Mas isso é só opinião pessoal, não tenho números do quadro de avaliação atual”, complementou.

 

 

Blog do Anderson


Em plena madrugada Deputados ligados a Jerônimo aprovam pagamento dos precatórios da educação sem juros, “Você pagou com traição. A quem sempre lhe deu a mão”, cantou os professores


O Projeto de Lei (PL) para o pagamento da segunda parcela dos precatórios do Fundef devido aos professores e profissionais da Educação Básica foi aprovado, pouco depois de 0h30 desta sexta-feira (25), pela maioria dos 54 deputados presentes na sessão extraordinária da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba). Em minoria, a oposição votou contra, pois a emenda que apresentou mais cedo prevendo o pagamento da dívida com os juros aos educadores foi rejeitada pelo relator, o deputado governista Vitor Bonfim (PV).

A sessão começou com discussão acirrada entre o líder da oposição, Alan Sanches (União Brasil), e o presidente da Casa, Adolfo Menezes (PSD), a respeito da leitura da ata. O líder da oposição subiu à tribuna e reclamou da audiência extraordinária marcada para às 19h20 e acusou o presidente da Casa de ser subserviente ao governo do estado. Sanches cobrou mais independência do Legislativo baiano.

Alan Sanches saiu da tribuna com gritos de apoio dos professores e foi sucedido pela deputada Fátima Nunes (PT). Ela fez discurso em defesa do governador Jerônimo Rodrigues, que é do mesmo partido, e foi interrompida por protestos da categoria. O presidente Adolfo ficou irritado e ameaçou tomar medidas drásticas caso a deputada voltasse a ser interrompida. “Querem pagar para ver?”, ameaçou, voltando-se para a galeria dos professores. Do lado de fora do plenário, policiais militares estavam de plantão.


Municípios da Bahia farão paralisação conjunta dia 30 de agosto contra crise financeira


Com o intuito de chamar a atenção para as dificuldades financeiras enfrentadas pelos municípios com oscilação no repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e previsão de queda para o mês de agosto, as prefeituras da Bahia vão acompanhar o movimento municipalista de outros cinco estados do Nordeste para promover uma grande paralisação no próximo dia 30 de agosto. Serão suspensas as atividades administrativas em forma de protesto e sensibilização, sendo mantidos serviços essenciais, como saúde e limpeza urbana.

A iniciativa é articulada pela União dos Municípios da Bahia (UPB) e as entidades municipalistas do Nordeste para alertar o Governo Federal, Congresso Nacional e a população para a situação financeira das prefeituras, sobretudo na Bahia onde cerca de 80% dos municípios são de pequeno porte, não possuem receita própria e dependem das transferências constitucionais da União.

Para a UPB, a estagnação do repasse do FPM diante do aumento de despesas, inflação, folha de pessoal e previdência, somada a desoneração do ICMS dos combustíveis, torna a situação insustentável, levando ao colapso financeiro. Para este mês de agosto, a previsão de fechar com o recurso 15% menor que no mesmo período do ano passado preocupa os gestores e levam ao protesto.

O Fundo de Participação dos Municípios (FPM) é uma transferência constitucional fruto da arrecadação do Impostos de Renda e Imposto sobre Produto Industrializado (IPI). Comparado com o ano anterior o acumulado do FPM em 2023 apresenta queda de 0,23%, considerando a inflação, indica o levantamento da Confederação Nacional de Municípios (CNM). As prefeituras também reclamam das perdas  R$ 6,8 bilhões com a desoneração do ICMS dos combustíveis, aprovada no ano passado e reivindicam uma compensação por meio de Auxílio Financeiro aos Municípios (AFM), de forma emergencial.


Jerônimo fala em excesso da Polícia Militar e se esquiva da falta de segurança na Bahia


Pelas redes sociais, o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, afirmou que irá apurar “eventuais excessos” das operações policias que estão acontecendo no estado. Entre o fim de julho e início de agosto, 34 pessoas foram mortas.

“O nosso compromisso é na apuração de casos de eventual excesso por parte de qualquer servidor, qualificação permanente da atuação policial para garantir mais eficiência na ação, respeito à legislação e preservação da vida”, escreveu o governador.

A Bahia vive um período de violência. Segundo o anuário brasileiro de Segurança pública divulgado em julho, pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, o estado da Bahia tem seis cidades entre as dez mais violentas do país. Pela avalição, Jequié, que fica no interior do estado da Bahia, é a cidade mais violenta do país