Médica ri ao entubar paciente com covid-19: “Mais um eu peço música”


A médica Leanara Amaro foi acionada no Ministério Público Estadual de Rondônia após uma publicação em suas redes sociais. Durante um plantão na UTI de covid-19 no Hospital Regional de Guajará-Mirim (R0), ela postou uma foto em seu Instagram com a seguinte frase: “Dois entubados no mesmo plantão. “kakakakka. Mais um eu peço música no fantástico”.

A publicação chegou ao conhecimento de um vereador da cidade onde a médica recém-formada atua, e o caso foi levado às autoridades de saúde do município e ao diretor do hospital.

“Solicitei tanto do diretor do hospital quanto do secretário, que tomassem as devidas providências que o caso requer”, disse o vereador Rivan Eguez (PV).

Após a repercussão negativa, Leanara Rocha divulgou uma carta aberta pedindo desculpas pela publicação.

Peço publicamente desculpas a todos os conterrâneos, familiares, amigos de familiares, conhecidos, aos gestores desse Município, meus colegas de trabalho e aos principais os meus pacientes por uma publicação não pensada, sem teor nenhum de maldade ou sentimentos ruins que foi reproduzida inúmeras e inúmeras vezes com teor totalmente diferente e discrepante do sentimento expressado naquele momento: “Rir pra não chorar”. Jamais e por hipótese nenhuma comemoraria de maneira cruel sobre os péssimos desfechos da Covid-19″, escreveu.

 

Informações do Extra Globo/ Catraca Livre


Covid-19: MP recebe mais de 70 representações de ‘fura-fila’ em vacinação em 46 cidades da Bahia


O Ministério Público da Bahia (MP-BA) recebeu 74 denúncias de supostos casos de “fura-fila”, por agentes públicos e cidadãos comuns, da vacinação da Covid-19 em 46 municípios baianos, desde o início da imunização no estado. Os dados foram computados até a noite de terça-feira (26).

Segundo o parecer feito pelo Grupo de Trabalho para acompanhamento das ações de enfrentamento do novo coronavírus (GT Coronavírus) do MP, os agentes podem ser acusados de cometerem ato de improbidade administrativa, infração sanitária, e crimes de abuso de autoridade, de expor a perigo a vida de outra pessoa, peculato e de concussão (exigir vantagem indevida em razão do cargo).

De acordo com o Ministério Público, a nota técnica foi realizada depois que o prefeito de Candiba se vacinou sem fazer parte dos grupos incluídos na primeira fase da imunização e serve de orientação à atuação dos promotores de Justiça em todo do estado.

As denúncias recebidas pelo Ministério Público estão sendo distribuídas aos promotores de Justiça dos respectivos municípios que vão fazer apuração e avaliar medidas de responsabilização. Já os cidadãos que “furarem a fila, podem responder por crime de peculato em conluio com o funcionário público, por infração de medida sanitária e, caso a conduta induzir o agente público a erro, por estelionato em concurso com a infração de medida sanitária.
O MP informou que a população pode denunciar pelo número 08006424577 ou pelo e-mail [email protected]
Informações do G1

Bahia: Traficante de “alta periculosidade” morre após entrar em confronto com a polícia


 

Três homens acabaram sendo presos em flagrante e um, que entrou em confronto com a polícia, foi baleado e morto na madrugada desta quarta-feira (27), no município de Santo Antônio de Jesus, no Recôncavo Baiano. Toda a ação ocorreu duranto o cumprimento de mandados de prisão realizados na Operação Gênesis.

Atingido por disparos de arma de fogo após uma troca de tiros com policiais, um dos criminosos envolvidos chegou a ser socorrido para o Hospital Regional, mas não resistiu aos ferimentos. Ele possuía mandado de prisão por homicídio. Com os quatro, foram encontrados 10 quilos de maconha, porções de cocaína, um revólver calibre 38 e munições.

“O traficante que confrontou com as equipes liderava uma organização criminosa. Ele vinha sendo procurado pela polícia por ser um traficante de alta periculosidade”, relatou o titular da 4ª Coorpin, delegado Edilson Magalhães.

Ainda segundo o delegado, a Operação Genesis continua em curso, buscando localizar mais integrantes do grupo. “Essa é a primeira grande operação de 2021 e seguiremos em conjunto com a Polícia Militar realizando ações de combate ao tráfico de drogas”, finalizou.

Participaram da ação equipes da 4ª Coordenadoria de Polícia do Interior (Coorpin/ Santo Antônio de Jesus), do 14ª Batalhão de Polícia Militar (BPM) e das Rondas Especiais (Rondesp) Leste.


Dados preliminares mostram que 64% dos recuperados de covid têm sintomas persistentes


 

Resultados preliminares de uma pesquisa com pacientes recuperados de covid-19, acompanhados pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP, revelam que 64% têm algum sintoma persistente seis meses depois do início dos sintomas. Entre os pacientes atendidos pelo ambulatório pós-covid (MINC) do Hospital das Clínicas da FMRP, os principais sintomas persistentes são fadiga, falta de ar, dor de cabeça, perda de força muscular, dificuldade para enxergar ou incômodo nos olhos. Os dados são coletados pelo projeto Recovida, que acompanha, desde maio de 2020, sobreviventes da covid-19 para observar as repercussões da doença.

“O Recovida é um projeto que foi pensado logo no início da pandemia no Brasil. Começamos a pesquisar e organizar o estudo em abril do ano passado, no final desse mesmo mês ele foi aceito pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) e em maio começamos a coletar os dados”, conta a fisioterapeuta Lívia Pimenta Bonifácio, que desenvolveu o projeto em seu pós-doutorado na FMRP. “O objetivo é acompanhar pacientes sobreviventes da covid-19 na sua apresentação leve e na forma grave da doença e observar sua sobrevida, bem como a ocorrência de possíveis repercussões físicas, psicológicas ou sociais relacionadas à infecção ou ao seu tratamento.”

“Até o momento temos uma amostra de 177 pacientes acompanhados pelo Recovida entre casos com apresentação leve, moderada e grave da covid-19”, afirma Lívia. “Nossa meta é atingir 200 pacientes. No ambulatório MINC foram atendidos em torno de 230 pacientes no total, de maio a dezembro de 2020.”

 

Saúde Estadão


Azitromicina não é eficaz em tratamento inicial da Covid-19, diz Oxford


Um estudo da Universidade de Oxford concluiu que a azitromicina e a doxiciclina não são eficazes para tratar os sintomas iniciais da Covid-19. A pesquisa foi feita por uma plataforma de estudos da Oxford iniciada em março que estuda possibilidades de tratamentos precoce contra o novo coronavírus.

Foram analisados 526 pacientes que tomaram azitromicina e 728 pacientes que tomaram doxiciclina, todos com mais de 50 anos. Os resultados mostraram que não há benefício significativo no tempo de recuperação de pacientes que tomaram os medicamentos.