‘La Casa de Papel’ volta em 5ª e última temporada com mais ação e menos episódios


É irônico que uma das séries que inauguraram o hábito de maratonar no streaming neste canto do mundo lance o seu final de forma parcelada.

Mas é assim que a quinta temporada de “La Casa de Papel” chega à Netflix agora —como na leva anterior, dividida em duas partes, o público terá que se contentar com metade dos seus dez episódios. Os outros cinco só estreiam na plataforma em 3 de dezembro.

A temporada começa numa tensão daquelas típicas da série. Depois de assaltar a Casa da Moeda da Espanha, foras da lei com codinomes de cidades metidos em macacões vermelhos invadem o Banco Central da Espanha.

É lá que os reencontramos, atuando sob a liderança de um homem que chamam simplesmente de Professor. Mas ele agora corre perigo, encurralado por uma policial inescrupulosa que quer lavar sua honra denunciando o paradeiro do mentor do crime.

A essa altura da produção, aliás, o Professor já passou por poucas e boas. De um CDF limpinho e desajeitado que orientava toda a ação dos ladrões de longe, ele virou um sujeito que não tem medo de sujar as mãos para tirar do papel seus planos mirabolantes —mesmo que não por cobiça ou vaidade, mas por uma ideologia contra o sistema. “Ele está mais autoconfiante”, diz Álvaro Morte, seu intérprete.

Não é o único personagem a protagonizar cenas de ação cada vez mais espetaculares desde o início da série.

Se naquele começo a tensão vinha sobretudo dos conflitos psicológicos —não são poucas as cenas em que todos os ladrões apontam armas uns para os outros ao mesmo tempo—, os fãs podem esperar dos novos episódios ainda mais explosões e rajadas de metralhadora.

Além de requintes de crueldade, um oferecimento da tal torturadora, vivida por Najwa Nimri. Ainda que a atriz diga achar que, se o público gosta da sua personagem, como parece ser o caso, é porque de vez em quando ela revela um pedacinho de um coração.

Enrique Arce, que faz outro personagem desprezível, Arturo, diz que esse desenlace explosivo “tinha que ser”. “Tem sido assim desde as tragédias gregas, não inventamos nada”, diz ele, que define esta temporada como “os fogos de artifício do Dia da Independência Americana”, ou todas temporadas anteriores “com anabolizantes”.

Mesmo que, como conta Hovik Keuchkerian, o ator que faz Bogotá, ninguém do elenco tenha recebido nenhum tipo de treinamento para as cenas de ação que vêm por aí. “É o que chamamos de o jeitinho espanhol”, diz ele, às gargalhadas. “Vocês não tinham armas? Agora têm. Vão lá e façam o seu trabalho”, afirma, simulando a fala da direção da série.

É a esse mesmo jeitinho espanhol que Arce credita o sucesso da série, que foi um fracasso na televisão espanhola antes de ganhar o mundo na Netflix. No Brasil, sua música-tema, lema da resistência italiana contra o fascismo, até funk virou.


Após erro em lista de aprovados da UFPR, jovem que raspou cabelo para comemorar perde vaga: ‘Noite inteira sem dormir’


Em apenas um dia, a alegria do sonho de passar no vestibular de medicina da Universidade Federal do Paraná (UFPR) foi transformada em decepção para o estudante Gabriel Zimermann, de 20 anos.

Após quase quatro anos tentando a aprovação no curso, Gabriel é um dos 31 candidatos do processo seletivo da UFPR que passaram da lista de aprovados para a de espera após a instituição anunciar falha nas notas finais do vestibular.

Segundo o jovem, que mora em Curitiba, após a divulgação do resultado na terça-feira (31), ele chegou a se reunir com familiares e amigos para comemorar a vitória e, também, fazer a tradicional raspagem de cabelo.

Até que, na noite de quarta-feira (1º), a universidade publicou uma nota retificando o resultado. Foi quando Gabriel buscou por mais de uma vez o próprio nome na lista, mas ele não estava mais lá.

O que diz a UFPR

Por meio de nota, a UFPR afirmou que a retificação foi necessária “em virtude de uma falha ocorrida no processamento dos resultados, que fez com que deixassem de ser computados os ajustes nas notas de produção de texto decorrentes de recursos”.

A instituição disse ainda que, no momento em que o erro foi constatado, as etapas seguintes do processo seletivo foram interrompidas.

Por fim, a instituição informou que “já determinou a instalação de comissão de sindicância para apurar os fatos e eventuais responsabilidades”.


Jovem de 18 anos morre após receber descarga elétrica enquanto usava o celular


Uma jovem de 18 anos morreu após receber descarga elétrica em Santarém, no oeste do Pará. O caso aconteceu na madrugada deste domingo (29) na comunidade São Francisco do Carapanari, na região do Eixo Forte. A vítima foi identificada como Radja Ferreira de Oliveira.

De acordo com o enfermeiro do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu), Adilson Soares, as equipes foram acionadas pelo NIOp (Núcleo Integrado de Operações). Quando a equipe do Samu se dirigia ao local da ocorrência, a vítima já havia recebido os primeiros socorros e era levada ao hospital pela família.

A jovem não resistiu. “Ela já estava sem sinais vitais. O médico constatou que ela estava em óbito”, disse Soares.

A mãe de Radja Ferreira contou às equipes que a jovem estava mexendo no celular conectado à tomada quando um raio caiu. A jovem ficou desacordada e foi socorrida pelos familiares, mas não resistiu.


Mãe luta com puma com as próprias mãos para salvar filho de ataque


Uma mulher na Califórnia, nos Estados Unidos, salvou seu filho de 5 anos de um ataque de um puma.

O menino estava brincando do lado de fora de sua casa em Calabasas, nas montanhas de Santa Mônica, a oeste de Los Angeles, quando o animal se lançou sobre ele.

A criança foi arrastada pelo gramado, mas sua mãe correu e bateu no puma com as próprias mãos até que ele largou seu filho.

O animal foi posteriormente morto a tiros pelas autoridades responsáveis ​​pela vida selvagem.

O menino sofreu ferimentos na cabeça e no torso, mas agora está em condição estável em um hospital em Los Angeles, informou a agência de notícias Associated Press.

O capitão Patrick Foy, porta-voz do departamento de vida selvagem da Califórnia, disse à AP que a mãe “salvou a vida de seu filho”.


Adolescentes destroem vacinas contra a Covid-19 no Distrito Federal


Dois jovens de 16 anos invadiram um ponto de vacinação, ameaçaram profissionais da saúde e quebraram frascos de vacinas contra a Covid-19 no início da tarde desta quinta-feira (26) no Centro Olímpico de Planaltina, a 40 km de Brasília.

A Polícia Militar do Distrito Federal foi chamada e conseguiu apreender um dos adolescentes, que estava exaltado após receber a informação de que não poderia ser vacinado devido à idade. Ele foi encaminhado para a Delegacia da Criança e do Adolescente. O outro jovem conseguiu fugir, levando alguns frascos com vacina.

A vacinação no Distrito Federal está aberta para pessoas a partir dos 17 anos. De acordo com a PMDF, ao todo, foram destruídas 24 doses do imunizante da Pfizer, dez doses da Coronavac/Butantan, seringas e insumos. E continua em busca do adolescente foragido.