Bahia registra 1º bebê nascido com anticorpos contra Covid-19, após mãe ser vacinada na gestação


Um bebê nasceu com anticorpos contra a Covid-19 em Salvador, após a mãe dele vacinada quando ainda estava grávida.

Esse é o primeiro registro de recém-nascido com a imunidade na Bahia, desde o início da vacinação. No Brasil, no entanto, há registro de outros dois casos, um em Santa Catarina e outro no Acre.

Em Salvador, a mãe do bebê que nasceu com anticorpos é a médica ginecologista Patrícia Marques. Ela recebeu a primeira dose da vacina em fevereiro. Na época, Patrícia se vacinou por ser profissional da Saúde, sob recomendação e acompanhamento da obstetra dela.

“Engravidei nessa fase difícil da pandemia e não pude deixar de trabalhar. Continuei atendendo nos consultórios, na parte da obstetrícia. Ainda mantinha uma carga horária presencial. Então, conversei com minha obstetra, que estava me acompanhando”.

A vacina que Patrícia tomou foi a Oxford/AstraZeneca. Na época, ainda não havia a recomendação do Ministério da Saúde e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para que gestantes não fossem vacinadas com esse imunizante. Atualmente, a vacinação de grávidas com Oxford/AstraZeneca está suspensa na Bahia.

“No dia que eu fui, como profissional de Saúde, só tinha disponibilidade da vacina de Oxford, a AstraZeneca. A primeira dose foi em fevereiro, a segunda dose foi no início de maio, no dia 5. Não tive nenhuma reação, em nenhuma das duas doses”.

A diretora da Vigilância Epidemiológica do Estado, Márcia São Pedro, explica que o teste foi realizado com amostras de sangue da mãe e da criança, coletadas e processadas dois dias após o nascimento pelo Laboratório Central de Saúde Pública da Bahia (Lacen-BA). “Embora não haja protocolos definidos pelo Ministério da Saúde para avaliação de recém-nascidos, consideramos que este é um importante passo no monitoramento dos casos e para novas discussões sobre vacinação de gestantes”, avalia a diretora.

Informações do G1 Bahia


Em homenagem ao marido motorista de coleta de lixo, baiana faz ensaio fotográfico temático: ‘Melhor do que eu esperava’


Com um ensaio fotográfico temático, a baiana Elisvânia Silva, de 27 anos, decidiu homenagear o esposo, Luiz Alberto, de 37 anos, que é motorista da coleta de lixo da cidade de Feira de Santana, a cerca de 100 km de Salvador. “Ficou melhor do que eu esperava”, disse ela em entrevista.

Dois dias antes do casamento, ocorrido em 27 de abril deste ano, Elisvânia e Luiz Alberto posaram para fotos tendo o caminhão de coleta de lixo como parte do cenário. Além disso, ela estava de vestido branco, enquanto ele revezou o tradicional terno do noivo com o uniforme que usa todos os dias, na coleta do lixo.

Luiz Alberto atua na profissão há mais de uma década. Ele conta que gostou da ideia da esposa.

“Ela falou da gente tirar as fotos no fundo do caminhão [da coleta de lixo]. Eu pedi ao coordenador da empresa e ele deu ok”, comentou o motorista.

De acordo com Elisvânia, ela teve a ideia enquanto olhava inspiração de fotos para o ensaio fotográfico. No entanto, a baiana disse que jamais tinha visto ninguém fazer as fotos do ensaio de casamento dessa maneira e resolveu inovar.

“Eu nunca tinha visto nada parecido. Até o próprio fotógrafo falou que o resultado ficou muito bom”, disse. Ainda de acordo com Elisvânia, as fotos inusitadas tiveram repercussão positiva entre os amigos e a família.

O romance de Elisvânia e Luiz Alberto é antigo. O casal se conhece desde a infância. Quando crianças, moravam na mesma rua e estudavam na mesma escola. Apesar disso, eles só começaram a ter mais proximidade em 2010 e começaram a namorar em 2014.


Após sair do Marrocos a nado, garoto migrante chega na Espanha amarrado em garrafas plásticas para flutuar


Um jovem migrante com garrafas de plástico amarradas a si mesmo chegou ao enclave espanhol Ceuta nesta quarta-feira (19)após nadar na fronteira entre Espanha e Marrocos. Imagens mostram soldados conversando com o garoto visivelmente emocionado antes de ele correr para a praia de El Tarajal e tentar escalar uma parede de pedras.

Cerca de dois terços dos cerca de 8 mil migrantes que chegaram ao enclave — e que as autoridades espanholas disseram incluir crianças desacompanhadas de até 7 anos — foram expulsos, disse o Ministério do Interior em Madri.

Muitos dos que foram mandados de volta ao Marrocos disseram que estavam determinados a voltar para Ceuta novamente e, à medida que a neblina densa da tarde descia, centenas de jovens fizeram uma nova tentativa de se aproximar da cerca de metal de cerca de 6 metros de altura antes de dispersados pela polícia marroquina.

No extremo norte do Marrocos, em frente a Gibraltar, e com uma população de 80 mil habitantes, o enclave se tornou um ímã que atrai refugiados que buscam um caminho rápido para a Europa, mas sua popularidade diminuiu nos últimos anos depois as autoridades marroquinas passaram a reprimir o tráfego naquela fronteira.


Carreta carregada com blocos tomba na BR-430 em Igaporã


Uma carreta carregada com blocos tombou na tarde da última quarta-feira (19) em Igaporã, no Sudoeste da Bahia. O acidente foi registrado por volta das 16h, na BR-430.

Adenilson  Alves dos Santos conduzia uma carreta  Scania/R124,cor vermelha,placa  ARS-6623, licença de Maringá, Paraná, quando o motorista perdeu o controle da carreta em uma curva.7

De acordo com informação da 94ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM), uma viatura esteve no local do acidente, entretanto, Adenilson já havia sido socorrido e levado ao hospital local.

A unidade de saúde informou que o motorista sofreu ferimentos leves e se encontra em observação, mas não corre nenhum risco.

Ainda de acordo com a polícia, a carreta foi removido e o trânsito liberado na rodovia. Nenhum outro veículo se envolveu no acidente.


Médica autista de 26 anos comanda hospital de campanha contra Covid-19


A médica Larissa Rodrigues Assunção tem apenas 26 anos, mas já é diretora clínica de um hospital que atende dezenas de pacientes diagnosticados com a Covid-19.

Com uma carga horária semanal de 80 horas, Larissa não para: a todo tempo está atualizando prontuários, dando ordens aos médicos e recebendo os pacientes da melhor maneira que pode.

Não é uma tarefa fácil: o Hospital de Campanha Zona Leste, em Porto Velho (RO), onde a médica atua, está lotado de internados, uma situação comum em todo o Estado.

Larissa é forte e lida com tudo isso de maneira serena. Ser jovem para o cargo é apenas um detalhe na vida da médica: quando criança, ela foi diagnosticada com o transtorno de espectro autista (TEA).

Até a adolescência, precisou trocar de escola várias vezes, pois era alvo de bullying das outras crianças. Tinha dificuldade para se relacionar com os outros ou fazer contato visual com alguém. Mas sempre se mostrou uma criança brilhante.

“Contar minha história é uma coisa muito estranha. Tudo aconteceu rápido na minha vida. Na minha infância e adolescência, algumas pessoas me viam como algo extraordinário, com uma ‘super mente’, e outras me viam exatamente de modo oposto. Hoje, isso não me incomoda. O autismo faz parte de mim, mas não me define e não limita o meu potencial”, resumiu a médica.

Agora, finaliza duas especializações — neuroimagem pela Universidade Johns Hopkins (EUA) e psiquiatria pela PUC-RS (Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul).

Razões para Acreditar