Repórter da globo afirma que foi demitida por estar acima do peso


 

Após 12 anos trabalhando na TV Vanguarda, afiliada da Rede Globo na cidade de São José dos Campos, a jornalista Marcela Mesquita foi demitida nesta segunda (10) após o retorno da licença-maternidade.

Ela comunicou, em sem perfil nas redes sociais, a saída da empresa, além de agradecer os colegas e telespectadores que acompanharam a sua trajetória por mais de uma década na emissora. No relato, Marcela comentou que um dos motivos de ter sido convidada a sair da empresa foi o seu peso.

“Agradeço pela parceria e, principalmente, por terem me dado a mão quando tiraram o meu chão. Quando fui afastada da reportagem por estar acima do peso, foram os meus amigos que não me deixaram cair. Os de lá e os de cá. Vocês que acompanham o meu trabalho também me ajudaram nessa caminhada mandando mensagens de carinho e, mesmo não me vendo na TV, continuaram comigo. Obrigada!!!”.

A jornalista disse, em conversa com o UOL, que foi colocada na geladeira em 2017 por conta do peso. “Na época, fui informada pela chefe de redação, Terezinha Almeida, que a direção tinha decidido me afastar porque eu estava ‘fora do padrão’, ‘acima do peso’. Foram esses os termos que usaram”, disse.

Mesmo com ajuda de psiquiatra, psicólogo e nutricionista, e tendo emagrecido cerca de 15 kg, pediu para retornar para o vídeo, mas o pedido foi negado, principalmente por José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, dono da TV Vanguarda.

A repórter ainda ressaltou que seu peso não diminui seu empenho no jornalismo. “Meu talento não tem relação com meu peso”.

A coluna do Splah, do UOL, entrou em contato com a Rede Globo para entender o assunto, mas até o fechamento da matéria, não houve resposta.


IBGE prevê safra recorde de 264,5 milhões de toneladas para 2021


 

A safra brasileira de grãos, cereais e leguminosas deve atingir o recorde de 264,5 milhões de toneladas em 2021. Com isso, a produção deve superar em 4,1% a de 2020, que somou 254,1 milhões de toneladas.

Os dados constam da estimativa de abril do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola, divulgado hoje (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Apesar do recorde, a estimativa de abril para a safra de 2021 é 0,2% menor do que a feita em março, o que representa 409,9 mil toneladas a menos.

“É a primeira vez que temos queda na estimativa mensal neste ano. Isso ocorreu porque há três safras no Brasil e houve atraso no plantio da primeira safra, conhecida como safra verão ou ‘das águas’. Isso atrasou a colheita da soja e, consequentemente, o plantio da segunda safra”, disse, em nota, o gerente da pesquisa, Carlos Barradas.

De acordo com o pesquisador, na segunda safra ou a “safra das secas”, as chuvas são mais restritas. “Essa safra, consequentemente, foi plantada tardiamente. Há uma condição de insegurança climática maior e está faltando chuva. Então o que está caindo é a produção da segunda safra”, acrescentou Barradas.

O arroz, o milho e a soja são os três principais produtos do grupo de grãos, cereais e leguminosas e, somados, representam 92,9% da produção. Segundo o IBGE, outro recorde é esperado na safra da soja, que deve chegar a 131,9 milhões de toneladas, uma alta de 8,6%, ou 10,4 milhões de toneladas, na comparação com o ano anterior.

“Quase toda a produção da soja foi colhida na safra verão. Até faltou um pouco de chuva, mas a partir de dezembro as chuvas voltaram e houve uma boa produtividade”, afirmou Barradas.

Já a estimativa da produção do milho grão caiu 0,5% em relação à feita no mês anterior e deve chegar a 102,5 milhões de toneladas. Apesar dos aumentos de 5,6% na área plantada e de 5,9% na área a ser colhida, a safra deve ser 0,7% menor do que no ano anterior.

“Como a colheita da soja atrasou, consequentemente o plantio da segunda safra do milho também atrasou. É ela que está no campo agora e, como está faltando chuva, as estimativas estão caindo. Só no Paraná, em relação ao mês anterior, houve uma queda na estimativa de produção da segunda safra do milho de 8,6%, o que representa 1,2 milhão de toneladas”, explicou o pesquisador.

A estimativa de produção da batata inglesa aumentou 5,7% em relação a março. Considerando as três safras, a produção deve chegar a 3,9 milhões de toneladas. “Há um aumento de 15,1% na primeira safra em relação ao ano anterior. É uma cultura que varia muito com o preço. Se o preço aumenta, os produtores plantam mais. Foi o que aconteceu na primeira safra, que teve uma boa produção.”

Segundo o levantamento, o café deve ter sua produção reduzida em 24,3% frente ao ano passado, chegando a 2,8 milhões de toneladas.

“No Brasil, há dois tipos de café. Um é o arábica, que representa 75% da safra, e o outro é o canephora ou conillon, que representa 25%. E há no cafeeiro do tipo arábico a bienalidade, ou seja, quando em um ano a produção é muito boa, no ano seguinte ela é menor, devido à exaustão das plantas. No ano passado, tivemos um recorde de produção de café arábica, então esse declínio é esperado, porque é próprio da fisiologia da planta”, informou o pesquisador.

A cana-de-açúcar teve sua produção estimada em 654,7 milhões de toneladas, uma redução de 2,1% em relação à estimativa de março. Já em comparação à produção de 2020, a queda é de 3,4%. Isso representa 23,2 milhões toneladas a menos.

“Regionalmente, as regiões Sul (11,7%), Sudeste (6%), Norte (1,3%) e Nordeste (4,1%) tiveram acréscimos em suas estimativas. A produção do Sul deve chegar a 81,6 milhões de toneladas, o que equivale a 30,9% do total do país e a do Sudeste, 27,3 milhões de toneladas (10,3% do total). O Nordeste deve produzir 23,5 milhões (8,9% do total) e o Norte, 11,1 milhões (4,2% do total). Já o Centro-Oeste deve produzir 120,9 milhões de toneladas em 2021 (45,7%), com a queda de 0,7% em sua estimativa”, informou o IBGE.

Segundo a pesquisa, entre as unidades da Federação, o Mato Grosso lidera, com uma participação de 27,2% na produção total do país, seguido pelo Paraná (15,3%), Rio Grande do Sul (13,4%), Goiás (9,8%), Mato Grosso do Sul (8,3%) e Minas Gerais (6,4%), que, somados, representaram 80,4% do total nacional.


Suspeitos de explosão de agências bancárias em Correntina são mortos na cidade de Serra do Ramalho


 

Dois suspeitos de participar da explosão das três agências bancárias em Correntina, no Oeste da Bahia, morreram em troca de tiros com policiais da 38ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM) e Companhia Independente de Policiamento Especializado (CIPE/CERRADO).

O confronto entre os policiais e os dois criminosos ocorreu na manhã desta terça-feira (11), por volta das 07h, em continuidade a Operação Aerariumque faz referência ao tesouro do estado na Roma Antiga e, cujo sentido é “reserva de moedas”.

Na madrugada da última sexta-feira (7), os criminosos explodiram os bancos Bradesco, Brasil e Caixa Econômica. O valor levado não foi divulgado. ainda na sexta-feira, um suspeito de fazer parte do bando foi morto em confronto com a polícia em Santana.

Conforme informação da polícia, através do DISK DENÚNCIA e compartilhamento de informações entre a PMBA, PCBA, PF e PRF, visando o combate a crimes contra instituições financeiras, foi alertado que dois homens, oriundos de Salvador, estavam na cidade há três dias.

Ainda conforme a polícia, no local indicado pela denúncia a dupla tentou fugir realizando disparos de arma de fogo, momento em que os policiais revidaram à injusta agressão e balearam os suspeitos.

Os suspeitos ainda foram socorridos ao Hospital Gilvan Wanderley de Farias, no entanto, eles não resistiram e morreram minutos após dar entrada.

Os suspeitos estavam com duas armas de fogo, sendo uma pistola e um revólver calibre 38. O revólver estava com duas munições deflagradas e quatro intactas, enquanto a pistola estaca com 4 munições intactas.

As armas apreendidas foram apresentadas no DISEP em Bom Jesus da Lapa, já os corpos encaminhados ao IML – Instituto Médico legal.


Anvisa orienta suspensão imediata de vacina da Astrazeneca/Fiocruz para grávidas


A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recomendou, nesta segunda-feira (10), a suspensão imediata do uso da vacina contra a Covid-19 da AstraZeneca/Fiocruz em gestantes.

De acordo com a Anvisa, a orientação de suspensão é “resultado do monitoramento de eventos adversos feito de forma constante sobre as vacinas Covid em uso no país”.

A orientação da Anvisa é que a indicação da bula da vacina AstraZeneca seja seguida pelo Programa Nacional de Imunização (PNI).

“O uso ‘off label’ de vacinas, ou seja, em situações não previstas na bula, só deve ser feito mediante avaliação individual por um profissional de saúde que considere os riscos e benefícios da vacina para a paciente. A bula atual da vacina contra Covid da AstraZeneca não recomenda o uso da vacina sem orientação médica”, informou a Anvisa, na noite desta segunda-feira.

Ministério da Saúde avalia pedido da Anvisa

A Anvisa enviou na última semana um ofício ao Ministério da Saúde para que a pasta reveja a decisão de liberar a vacinação contra Covid-19 para grávidas.

O Ministério da Saúde informou que está analisando o pedido. O ministro Marcelo Queiroga disse que o Plano Nacional de Imunizações está avaliando o caso da vacinação em grávidas.

Trombose

O Ministério da Saúde e a Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro investigam o caso de uma mulher grávida que tomou a vacina da Covid-19 Oxford/AstraZeneca e desenvolveu quadro de trombose. A investigação é sobre o histórico de saúde da paciente e se é possível estabelecer uma relação entre a aplicação da vacina e o efeito adverso.

A formação de coágulos como efeito colateral da vacina de Oxford foi incluída na bula do imunizante, mas é um evento adverso considerado muito raro.

Em nota, a AstraZeneca informou que “não tem comentários sobre o tema”, porque “não foram realizados estudos em mulheres grávidas.”


Brasil passa a apoiar negociações para quebra de patentes de vacinas


Após a aprovação pelo Senado do projeto de lei que autoriza a quebra temporária de patentes e insumos de vacinas contra a covid-19, o governo brasileiro passou a apoiar as negociações na Organização Mundial do Comércio (OMC) em torno da medida. A nova posição do governo brasileiro foi divulgada no fim da tarde desta sexta-feira (7) em nota conjunta dos Ministérios das Relações Exteriores, da Saúde, da Economia e de Ciência, Tecnologia e Inovações.

Segundo o comunicado, o governo brasileiro “recebeu com satisfação” a disposição dos Estados Unidos em discutir, na OMC, um acordo multilateral que permita a quebra temporária de patentes e torne viáveis esforços para aumentar a produção e a distribuição global de insumos e de vacinas. A mudança de posição do governo norte-americano havia sido anunciada na última quarta-feira (5).