Morre policial militar que “surtou” no Farol da Barra


O policial militar, identificado como soldado Wesley, da 72ª CIPM, morreu após protagonizar um “surto” no Farol da Barra, neste domingo (28). O soldado foi baleado após atirar contra policiais que participavam da operação. A informação foi confirmada junto a fontes do BNews da secretaria de Segurança Pública da Bahia.

Segundo o site B News de Salvador, apurou que ele ainda foi encaminhado ao Hospital Geral do Estado (HGE), chegou a ser intubado, mas não resistiu aos ferimentos.

O soldado que invadiu a barreira de proteção pintou o rosto de verde e amarelo – cores da bandeira do Brasil – antes de realizar os disparos para cima no início da tarde.

Por meio de nota, a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) afirmou que o policial sofreu um “descontrole emocional”. Informações apuradas pela reportagem apontam que se trata do soldado Wesley, que seria lotado na 72ª CIPM.

Após o soldado ser baleado, outros policais que participavam da operação atiraram contra a imprensa, numa tentativa de afastar os jornalistas do local.


Policial é baleado no Farol da Barra pelo Bope após surto


O policial militar Wesley Soares, que surtou na tarde deste domingo (28) acabou baleado por equipes do Batalhão de Operações Especiais (BOPE). Ele foi socorrido pelo SAMU e informações preliminares apontam que ele teve graves ferimentos. Logo mais o site Sertão em Dia estará publicando novas informações.


Polícia Militar recupera moto roubada em Ibiassucê


Na noite de sábado (27), por volta das 20h35min, a guarnição polícia militar de Ibiassucê, durante as rondas, abordou A.B.S de 18 anos que encontrava-se fazendo manobras perigosas a bordo de uma motocicleta nas ruas da cidade.

Ao checar os dados do veículo, uma moto Honda CG titan 125, cor preta e de placa: EOG XXXXX, Ribeirão Preto – SP, foi constatado que se tratava de uma moto com restrição de Roubo/Furto. Após os procedmentos de busca o condutor e veículo foram apresentados na delegacia da cidade.


Jovem de 19 anos morre e criança fica ferida após ataque a tiros de facção criminosa em Ilhéus


Uma jovem de 19 anos foi morta e uma criança ficou ferida após uma facção criminosa invadir e atirar a esmo no bairro de Salobrinho, em Ilhéus, sul da Bahia, na noite de sexta-feira (26).

A polícia suspeita que o ataque ao bairro tenha sido liderado por Elinaldo Souza dos Santos, conhecido como “Sebinho”. Segundo apurado pela polícia, ele queria matar rivais que moram no bairro de Salobrinho.

Segundo informações da polícia, o caso ocorreu por volta das 18h40, na Rua Professora Terezinha. Gioavana dos Santos Vidal estava dentro de casa, quando foi atingida por tiros.

Após o ataque, familiares da vítima foram para a porta da casa dela e, ao olharem por um vitrô, perceberam marcas de sangue. Eles então arrombaram a porta e encontraram Giovana caída ao chão.

Uma criança em outra casa foi atingida na panturrilha esquerda por um tiro. Ela foi socorrida por uma equipe do serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e levada para o pronto socorro infantil do Hospital Vida Memorial. Ela não corre risco de morte.

Uma conhecida de Giovana, que não quis se identificar, contou que ela estava conversando com uma colega de trabalho, em aplicativo de mensagens, quando ouviu tiros. Giovana então teria aberto a porta, para ver o que estava acontecendo, e foi baleada.

Giovana era casada e tinha uma filha de três anos. O corpo dela será velado em uma padaria do bairro de Salobrinho, cuja dona é tia dela, e pela tarde será enterrada no município de Jussari.

A polícia ainda informou que uma segunda pessoa foi encontrada morta no Rio Salobrinho, e que a suspeita é de que o corpo seja de um dos criminosos que teria tentado atravessar o rio para atacar rivais, mas que acabou morrendo afogado.


Apresentações de quadrilhas terão novo formato caso haja São João, avalia fórum


 

 

Dado o avanço na cobertura vacinal, o governo sinalizou, nesta sexta-feira (26), de que poderá realizar os festejos juninos no território baiano ainda neste ano caso se alcance uma segurança mínima. Foi por este motivo, inclusive, que o Estado decidiu não antecipar o feriado. Por outro lado, as tradicionais quadrilhas dizem não acreditar que haverá um quadro de imunização suficiente para a realização das festas e que, caso realmente aconteça, a data será comemorada num formato diferente do habitual.

Segundo a coordenadora geral do Fórum Permanente de Quadrilhas Juninas e diretora da Rede Nacional de Pesquisadores da Cultura Junina, Soiane Gomes, o formato pode exigir novos critérios, como performances de quadrilhas com “elenco reduzido, cenas curtas ou vídeos previamente preparados”. “Historicamente as quadrilhas se apresentam em arenas amplas com cerca de 120 artistas cada grupo, tendo como audiência as arquibancadas lotadas de gente das comunidades, ou seja, são aglomerações que desta vez não poderão ocorrer devido à necessidade de distanciamento físico e prevenção ao novo coronavírus”, comenta.

Questionada sobre a existência de um tempo hábil para que as quadrilhas se preparem para apresentações ainda este ano, ela diz acreditar que, por conta do repertório amplo de cenas teatrais e composições musicais, do elenco que possuem e das coreografias já ensaiadas para eventos que já participaram, há uma expertise dos grupos para executarem seus passos nas pistas Bahia afora.

Ela explica que, com a pandemia, a situação dos grupos se agravou, deixando problemas como a falta de recursos e dificuldades nas comunidades de origem das quadrilhas ainda mais patentes. A força da expressão cultural, no entanto, fez com que várias delas não encerrassem suas atividades.

“Geralmente as quadrilhas juninas funcionam como blocos de carnaval, o associado paga um carnê que lhe dá direito ao figurino e à participar dos espetáculos. Sendo insuficiente essa verba a diretoria do grupo organiza eventos para arrecadação de mais recursos, como feijoadas, bingos, rifas, dentre outros, como também vende apresentações em eventos privados e aluguel de figurinos. No decreto da pandemia em março de 2020, nenhuma dessas providências puderam ocorrer e os grupos ficaram totalmente parados por cerca de um ano”, detalhou.

Uma situação mais amena para os brincantes veio se delinear só após a disponibilização de recursos através  da Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc, que serviu de fonte de captação para diversos grupos, “sendo muitos deles premiados e já estão apresentando suas contrapartidas culturais nas redes sociais”, completa a coordenadora.

No entanto, pondera Soiane, ainda é cedo para se falar em melhora, pois, de acordo com ela, “nenhuma política específica para as quadrilhas foi assegurada de maneira efetiva”.

O que houve até agora, e que ela comemora, foi a criação de um edital voltado para manifestações da cultura popular e que beneficiou 28 grupos juninos em toda a Bahia, cada um com R$ 16 mil, que deverão se apresentar na internet. “Foi uma conquista, sem dúvida, que esta lei tenha sido sancionada, porém os procedimentos burocráticos deixaram muitos agentes culturais, que não se expressam pelos meios digitais, excluídos desta bolha”, descreve.

“Esperamos que em editais futuros essa categoria permaneça e que possa atingir um maior número de quadrilhas juninas, espalhadas nos 417 municípios da Bahia”, finaliza Soiane Gomes.