Conquista, Jacaraci, Caetité, Piripá e Macaúbas receberam vacinas contra a dengue


Mais dez municípios baianos receberão doses de vacina contra a dengue após resolução pactuada na reunião da Comissão Intergestores Bipartite (CIB), instância que reúne gestores municipais e estadual de saúde, realizada nesta segunda-feira (01). A decisão foi tomada com base na autorização do Ministério da Saúde para a redistribuição de vacinas com o prazo de validade até 30 de abril. Cerca de 15 mil doses do imunizante serão encaminhadas de municípios que já estavam realizando a vacinação para os selecionados pela pasta federal. Os municípios de Vitória da Conquista, Serrinha, Jacaraci, Caetité, Barra do Choça, Teixeira de Freitas, Morro do Chapéu, Piripá, Macaúbas e Bonito foram os selecionados para receber as doses remanejadas. O critério definido para que estes municípios fossem selecionados foi definido pelo Ministério da Saúde, que considerou o número de casos prováveis absolutos notificados em 2024.

A logística de redistribuição, que se iniciará ainda nesta segunda-feira, ficará a cargo da Secretaria da Saúde do Estado. “Colocaremos à disposição toda a nossa estrutura de logística para que as vacinas cheguem o mais breve possível a esses dez municípios, afinal o prazo para aplicação é curto.

Caso seja necessário, até mesmo o Grupamento Aéreo da Polícia Militar será acionado”, garantiu a secretária da Saúde do Estado, Roberta Santana. Durante a reunião, a Secretária destacou que os municípios que se comprometeram a receber as doses devem trabalhar para que as doses sejam todas utilizadas. “Precisamos contar com o empenho dos dez municípios selecionados a fim de não perder nenhuma das doses. O Estado também está disponível no apoio aos municípios”, destaca Roberta Santana


Adolescente de 17 anos e mulher de 30 morrem de dengue em Guanambi


O município de Guanambi, através da Secretaria Municipal de Saúde, confirmou, nesta sexta-feira (29), dois óbitos de pacientes vítimas da dengue. Segundo informações, o primeiro caso foi de um paciente do sexo masculino, com idade de 17 anos e portador de comorbidade. Ele estava internado na Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon) de Caetité desde o dia 27 de março, sendo transferido da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Guanambi. Naquela unidade realizou coleta de sangue para sorologia de dengue no mesmo dia, indo a óbito nesta quinta-feira (28). O Laboratório Central (Lacen) confirmou o resultado reagente para dengue nesta sexta-feira.

O segundo caso foi registrado em uma paciente do sexo feminino, de 30 anos, portadora de comorbidade. Estava internada no Hospital Geral de Guanambi (HGG), desde o dia 22 de março. Realizou coleta de sangue para sorologia de dengue no dia 27 e veio a óbito no dia 28. Confirmado resultado reagente nesta sexta-feira pelo Lacen.


Brasil bate recorde histórico de casos de dengue em 2024


O Brasil passou de 1,8 milhão de casos (prováveis e confirmados) de dengue em 2024. Segundo dados do Painel de Arboviroses do Ministério da Saúde atualizados ontem, o país registrou 1.889.206 casos nas primeiras onze semanas deste ano, uma taxa inédita. Este é o maior número desde o início da série histórica, em 2000.

O recorde anterior de casos prováveis ocorreu em 2015, com 1.688.688. Já o terceiro ano com maior número foi 2023 com 1.658.816. No mesmo período do ano passado, em menos de 3 meses, o Brasil tinha 400.197 casos. Além disso, até o momento, 561 mortes foram confirmadas desde janeiro e 1.020 seguem em investigação. Em 2023, foram 257 óbitos entre as semanas 01 e 11.


Homem é atingido por disparo de arma de fogo em Guanambi


Um homem de 28 anos foi atingido por disparo de arma de fogo de raspão no pescoço na noite de sábado (16), em Guanambi, no sudoeste da Bahia. Ele foi baleado por volta das 21h59, no bairro Beija Flor 2.

Segundo a Polícia Militar, o homem deu entrada no Hospital Geral de Guanambi (HGG), mas não corre nenhum risco. Ele foi atendido e passa bem, conforme consta na ocorrência do 17º BPM de Guanambi.

No HGG, o homem, que não teve o nome divulgado pela polícia, negou fornecer qualquer detalhe em relação ao acontecido. Ele foi orientado a procurar posteriormente agentes da Polícia Civil. O crime será apurado pela Delegacia Territorial de Guanambi.


CCJ aprova PEC que criminaliza posse de qualquer quantidade de droga


 

A Comissão de Constituição de Justiça (CCJ) do Senado aprovou, nesta quarta-feira (13), por votação simbólica, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que inclui no artigo 5º da Carta Magna que “a lei considerará crime a posse e o porte, independentemente da quantidade, de entorpecentes e drogas afins sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar”.

Apenas quatro senadores dos 27 da CCJ se manifestaram contrários ao texto.

O texto acrescenta que deve ser “observada a distinção entre o traficante e o usuário pelas circunstâncias fáticas do caso concreto, aplicáveis ao usuário penas alternativas à prisão e tratamento contra dependência”. O texto agora segue para análise no plenário do Senado.

O relator da PEC, senador Efraim Filho (União-PB), defendeu que o “fórum adequado” para discutir o tema é o parlamento brasileiro e argumentou que a possibilidade de se permitir a posse de alguma quantidade de maconha favorece o tráfico de drogas. A PEC aprovada foi apresentada no Senado em resposta ao julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) que analisa se o porte de maconha para uso pessoal pode ser considerado crime.

O Supremo também busca definir critérios para diferenciar o traficante do usuário a partir da quantidade de maconha apreendida. O julgamento foi suspenso, na semana passada, por pedido de vista do ministro Dias Toffoli.

Para destacar a diferença entre usuário e traficante, o relator Efraim acatou a emenda do senador Rogério Marinho (PL-RN) e incluiu no inciso o trecho “pelas circunstâncias fáticas do caso concreto”, justificando que, assim, “garante-se constitucionalmente a necessidade dessa distinção no plano fático entre o usuário de drogas e o traficante, que é um dos temas que tem permeado essa discussão”.

Um dos argumentos dos ministros do STF é de que o sistema de justiça tende a considerar como traficantes as pessoas pobres e negras e, por isso, seria necessários critérios objetivos para definir quem é usuário e quem é traficante.

Durante a sessão, o relator Efraim argumentou que a lei não discrimina por cor ou condição social e que o Judiciário deve, nesses casos, tentar corrigir a aplicação da lei.