Guanambi: Empresário morre soterrado após deslizamento de terra


Uma tragédia ceifou a vida de um comerciante muito conhecido em Guanambi, por volta das 18h desta sexta-feira (24), quando Pedro Francisco Viana, também conhecido como (Pedro do açougue), 52 anos que residia à Rua Bahia, Bairro Brasília, ficou soterrado após um barranco desabar sobre uma máquina que era operada pelo próprio empresário, o fato aconteceu próximo a Fazenda Tapera, mais precisamente na região rural conhecida como Morro do Gangulo. Pedro Viana escavava um determinado monte de terra quando houve o deslizamento do barranco com várias pedras, imprensando e soterrando a vítima que morreu no local, equipes das Polícias Civil e Técnica sob o comando da delegada plantonista estiveram no local, onde contaram com o apoio e suporte de outros operadores de máquina para retirar o corpo da vítima debaixo dos escombros, após o levantamento cadavérico cerca de três horas após o ocorrido, o corpo da vítima foi encaminhado ao IML – Instituto Médico de Guanambi para exame de necropsia, em seguida o corpo foi liberado para o sepultamento e sob forte comoção, amigos e familiares manifestaram os sentimentos de pesar com homenagens e carreata por ruas de Guanambi. Segundo informações da 96 FM  de Guanambi.


Três pessoas morrem em acidente na rodovia entre Vitória da Conquista e Anagé


Foto: Blitz Conquista

Por volta das 4h da manhã desta segunda-feira (27), dois homem e uma mulher, ainda não identificados, morreram vítimas de uma  colisão frontal entre uma caminhonete e um caminhão baú em um acidente na BA-262. De acordo com informações obtidas pelo site Sertão Em Dia, o acidente aconteceu entre as cidades de Vitória da Conquista e Anagé, e a caminhonete teria invadido a pista contrária, resultando na colisão frontal com o caminhão. Os dois homens e a mulher que estavam a bordo da caminhonete morreram no local, Os corpos foram encaminhados ao Instituto Médico Legal de Vitória da Conquista. O condutor e o carona do caminhão sofreram escoriações e ferimentos leves.


Força-tarefa deflagra ação contra desvio de recursos da educação em Vitória da Conquista e mais 15 cidades da BA


Foto: Divulgação da Polícia Federal

A Operação Lateronis, deflagrada pela Polícia Federal, Ministério Público Federal e Controladoria Geral da União, na manhã desta quinta-feira (23/11), investiga desvios em recursos da educação em uma cidade mineira e 16 municípios da Bahia. São eles: Vitória da Conquista, Barra do Choça, Cândido Sales, Condeúba, Encruzilhada, Ribeirão do Largo, Gandu, Itambé, Jequié, Piripá, Tanhaçu, Ipirá, Salvador, Barreiras, Luís Eduardo Magalhães e Formosa do Rio Preto. Em Minas Gerais, a operação ocorre na cidade de Mata Verde. Entre os mandados, são cumpridos nove de prisão preventiva, quatro de prisão temporária, 13 medidas cautelares e 41 de busca e apreensão na Bahia. A ação conta com a participação de 160 policiais federais e 16 auditores da Controladoria-Geral da União (CGU). Entre os anos de 2010 e 2016, a organização criminosa investigada obteve aproximadamente R$ 140 milhões em contratos, dos quais teriam sido desviados pelo menos R$ 45 milhões em razão das fraudes apuradas. Parte dos valores recebidos pelas cooperativas era repassada a servidores públicos, no intuito de corromper agentes políticos e interferir em decisões dos poderes Executivo e Legislativo municipais, além de financiar ilicitamente campanhas eleitorais como forma de se manterem dominantes no poder. O nome da operação, Lateronis, é uma referência aos soldados da Roma antiga, que guardavam as laterais e as costas do imperador e que, de tanto estarem ao lado do poder, passaram a acreditar que eram o próprio poder e que podiam atuar de forma impune ao cometerem delitos contra os mais pobres, segundo informações do site Sudoeste Bahia.


Caculé/Ibiassucê/Guajeru/Rio do Antônio: Recadastramento biométrico não será  obrigatório para eleições de 2018


Foto: TRE

O Tribunal Eleitoral Regional da Bahia (TRE-BA) informou quais são as 52 cidades da Bahia (listadas abaixo) que estão em processo obrigatório de recadastramento biométrico com prazo até 31 de janeiro de 2018. Os demais municípios, não citados na lista que segue, não têm necessidade do recadastramento para as próximas eleições – em outubro de 2018.

A cidade de Caculé ficou de fora das exigências do TRE, o mesmo é válido  para a cidades circunvizinhas, como Ibiassucê, GuajeruRio do Antônio.

Confira a lista dos municípios onde é obrigatório o Recadastramento Biométrico:

  1. ANTÔNIO CARDOSO

  2. APUAREMA

  3. ARACATU

  4. BANZAÊ

  5. BARREIRAS

  6. BRUMADO

  7. CAEM

  8. CAIRU

  9. CAMAÇARI

  10. CANDIBA

  11. CORONEL JOÃO SÁ

  12. CRUZ DAS ALMAS

  13. EUNÁPOLIS

  14. FEIRA DE SANTANA

  15. GUANAMBI

  16. HELIÓPOLIS

  17. IBIRAPITANGA

  18. IBITIARA

  19. ILHÉUS

  20. IPECAETÁ

  21. IPIRÁ

  22. IRECÊ

  23. ITAGIMIRIM

  24. ITAPARICA

  25. ITAPEBI

  26. JACOBINA

  27. JEQUIÉ

  28. JUAZEIRO

  29. LAFAIETE COUTINHO

  30. MALHADA DE PEDRAS

  31. MANOEL VITORINO

  32. MIRANGABA

  33. MUNIZ FERREIRA

  34. NOVO HORIZONTE

  35. OUROLÂNDIA

  36. PORTO SEGURO

  37. PINTADAS

  38. PRESIDENTE DUTRA

  39. RIBEIRA DO POMBAL

  40. SEABRA

  41. SALVADOR

  42. SANTA CRUZ CABRÁLIA

  43. SANTO ESTEVÃO

  44. SÃO GABRIEL

  45. SAPEAÇU

  46. SERROLÂNDIA

  47. TUCANO

  48. UMBURANAS

  49. UBATÃ

  50. VALENÇA

  51. VERA CRUZ

  52. VITÓRIA DA CONQUISTA

O Recadastramento Biométrico: Nesses municípios onde o recadastramento é obrigatório para 2018, o prazo vai até 31 de janeiro de 2018, sendo que os municípios de Muniz Ferreira, Coronel João Sá, Ubatã e Ibirapitanga têm prazo estendido para 31 de julho de 2018. O recadastramento deve ser feito na Zona Eleitoral onde o eleitor vota ou para a qual pretenda transferir (se a respectiva Zona estiver no processo de recadastramento).

O método é automático e de reconhecimento individual. O recadastramento biométrico serve para identificar o eleitor por meio da impressão digital, fotografia e assinatura digital, habilitando-o para o voto após o seu reconhecimento. O recadastramento serve ainda para atualizar o cadastro de eleitores.

Documentos: Para fazer o recadastramento, o eleitor precisa apresentar a original de um documento oficial original com foto (RG, CNH, carteira profissional e/ou passaporte), além de um comprovante de residência recente (três meses) em nome do solicitante ou de parente (com comprovação de parentesco). Aqueles que tiveram os dados cadastrais alterados, por entre outros motivos, casamento ou separação, devem levar um documento comprobatório de alteração das informações.

 

Por: Caetano Augusto 

 

 


Criança desmaia em escola: ‘Chorei ao notar que era fome’, diz professora


Aluno de 8 anos desmaiou de fome em uma escola do Cruzeiro, no Distrito Federal

Um aluno de oito anos desmaiou de fome na última segunda-feira (13) em uma escola do Cruzeiro, no Distrito Federal. Ele é um dos estudantes carentes que moram no Paranoá Parque e que, todos os dias, viajam 30 km – quase sempre sem comer – para estudar na região.

A criança, que frequenta a Escola Classe 8, mora em um empreendimento do Minha Casa, Minha Vida. Deste local, 250 alunos são transportados diariamente para uma unidade de ensino no Cruzeiro. “Assim que os alunos chegam, eu cumprimento um a um”, relembra à reportagem Ana Carolina Costa, professora do 2º Ano Fundamental. “Mas quando chegou a vez o menino, percebi que chorava.” Ele estava com a mão no peito, coração disparado, passando mal. “Levei para a direção. Por duas vezes ele apagou. Não reagia.”

Foto: Demonstração

A professora acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e chamou os três irmãos do garoto, que também estudam na escola. “Eles ficaram calados, com caras de assustados.” Questionados, disseram que não tinham comido nada no domingo e que naquela segunda tinham tomado mingau de fubá (fubá, água e sal) antes de sair de casa.

“Quando a gente percebeu que era forme, eu saí de perto para chorar. O rapaz do Samu me olhou com uma cara de ‘que realidade é essa?’. E eu disse que é sempre assim. Eu tenho dois alunos que todos os dias reclamam de fome”, diz.

A professora reuniu outros membros da escola e foi levar uma cesta básica para a família do estudante. “A mãe nos disse que tinham o suficiente. Mas enquanto a gente conversava, só tinha uma panela de arroz sobre o fogão. A criança mais nova toda hora enfiava a mão na panela para comer. Ter comida para eles em casa é ter fubá”, lamenta.

Ana garante que mais estudantes passam fome em sua classe. “Dos meus 18 alunos, quatro chegam com fome todos os dias. É a metade que não come, mas esses quatro são muito carentes.” Ela, então, vai à cantina, pega uma fruta e leva para uma criança ou outra “para conseguir enganar a barriga deles e conseguir dar aula até o intervalo”.

O Sindicato dos Professores (Sinpro-DF) já pediu à Secretaria de Educação a construção de uma escola na região do Paranoá Parque. “Se não é possível construir agora, a escola tinha de, no mínimo, oferecer uma refeição na entrada: arroz, feijão e frango, e um lanche à tarde”, disse Samuel Fernandes, diretor da entidade.

Ele explica que os alunos que estudam em período parcial recebem apenas um lanche, às 15h30. “Em uma semana, é comida duas vezes por semana e biscoito e suco nos outros três dias. Na outra semana é o oposto. A criança fica até oito horas longe de casa. Até se almoçar às 11h, ela não aguenta”, diz.

Mesmo quando completa, a merenda “não é boa, é pouco nutritiva”, garante a professora. “O feijão é enlatado, com sódio. É uma carne que tem de ferver antes para tirar o sebo que tem em cima. Mas diante da realidade dos meninos, é melhor do que nada.”

Procurada, a Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEE-DF) “lamenta que o aluno tenha passado por esta situação”. A pasta diz que “não foi informada formalmente sobre o problema” de merenda e que vai apurar “diretamente na escola, com o gestor da unidade, qual a real situação dos alunos para, em conjunto com a direção e coordenação regional de ensino, encontrar uma solução razoável”.

Ainda segundo a secretaria, a construção de escolas no Paranoá Parque e no Itapoã consta no plano de obras 2015/2018, mas “não há disponibilidade financeira imediata para as obras”. O órgão dispõe de um terreno para esta finalidade em cada uma das cidades. “No caso do Itapoã, o projeto para a construção de uma Escola Classe já está concluído e aguarda dotação financeira.”

Mas promete que 84 crianças, hoje no 5º ano no Cruzeiro, “irão cursar o 6º ano nos Centros de Ensino Fundamental 03 e 05 do Paranoá, em 2018”.

A professora Ana faz um apelo: “Que a secretaria olhe com carinho para a nossa escola, que é especial por atender tantas crianças pobres. Que o cardápio tenha, pelo menos, almoço na entrada.” As informações foram divulgadas pela Folha de São Paulo.