PM baiana encerra diversas aglomerações em fim de semana sem Carnaval


 

 

Mesmo sem as festas de Carnaval, centenas de pessoas decidiram desrespeitar os protocolos de saúde e fizeram aglomerações em Salvador, Região Metropolitana e no interior da Bahia. Só na madrugada de sábado (13), cerca de 400 pessoas foram abordadas por equipes da 52ª (Lauro de Freitas) e 81ª (Itinga) Companhia Independentes de Polícia Militar (CIPMs), além da Rondesp RMS.

“Infelizmente uma parcela da sociedade ainda não entendeu o significado da palavra pandemia. Continuaremos com esse trabalho para impedir aglomerações e a poluição sonora”, destacou o comandante da 52ª CIPM, major Éverton Monteiro. Ao dispersar as aglomerações, as equipes tentaram conscientizar as pessoas sobre o risco de contaminação pelo novo coronavírus.

Já na madrugada de domingo (14), a PM e órgãos municipais realizaram patrulhamento para inibir aglomerações em Porto Seguro. Na ocasião, aparelhos de som foram apreendidos e bares foram notificados.

Durante o patrulhamento no centro da cidade, três carros foram apreendidos. Nos veículos, equipamentos de som eram utilizados desrespeitando os limites de decibéis e aglomerando pessoas em volta.

Horas depois, no turno da tarde, a 81ª CIPM voltou a ter trabalho em Lauro de Freitas. Guarnições descobriram outra festa ilegal, que aconteceu com cerca de 100 pessoas, a maioria delas sem máscara, na localidade conhecida como Jardim Castelão.

O volume alto do som guiou os militares até o sítio Arara Azul, onde se depararam com jovens entre 20 e 30 anos, consumindo bebidas alcóolicas. Com a chegada dos agentes, o equipamento sonoro foi desligado pelos organizadores do evento e o grupo, sem oferecer resistência, desistiu da festa.


“Corremos o risco de ter colapso no sistema de saúde”, alerta governador da BA


 

Durante a entrega de obras no município de Entre Rios, neste sábado (13), o governador Rui Costa fez um alerta sobre a situação da pandemia do coronavírus na Bahia. Ele afirmou que o momento é muito grave e disse que vários hospitais estão com 100% de ocupação dos leitos.

O governador pediu, mais uma vez, para que as pessoas respeitem as medidas contra o vírus e usem máscaras e frisou que “se continuar esse ritmo de crescimento da doença na Bahia, em duas ou três semanas nós podemos estar pior do que estávamos em julho do ano passado e corremos o risco de ter colapso no sistema de saúde”.


Tentativa de homicídio foi registrada no Alto Caiçara em Guanambi


 

Uma tentativa de homicídio foi registrada na noite desta sexta-feira (12), em Guanambi. O crime ocorreu pouco antes das 20h, na praça do Bairro Alto Caiçara. A vítima foi um jovem de iniciais N. J. da S., de 17 anos.

Ele foi atingido por pelo menos três disparos de arma de fogo. Informações preliminares são de que o projétil teria acertado o rosto do rapaz, que foi socorrido por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e levado para a emergência do Hospital Geral de Guanambi (HGG). Ainda não há informações sobre seu estado de saúde.

O autor do disparo fugiu do local. A polícia realiza rondas para tentar encontrá-lo, mas até o mento não há pista sobre quem teria cometido os disparos. Segundo a Polícia, a vítima tem diversas passagens pela polícia por furto de residências e de motocicletas.


Em 24h, Bahia tem maior número de mortes por Covid-19 dos últimos seis meses


 

Há seis meses não se registrava 67 óbitos ou mais em um boletim epidemiológico sobre a Covid-19 na Bahia. O dado consta no balanço divulgado pela Secretaria de Saúde do Estado (Sesab) desta sexta-feira (12). Esse é maior número de mortes desde 25 de agosto de 2020, quando foram registrados 70 óbitos.

O número de hoje demonstra uma tendência de aumento do número de mortes em virtude do crescimento de casos graves, o que tem ampliado a taxa de ocupação nas UTIs. Neste cenário, o Governo da Bahia abriu 20 novos leitos de UTI hoje, em um esforço para reduzir a pressão na rede assistencial da Região Metropolitana.

A pasta informou, em nota, que “a existência de registros tardios e/ou acúmulo de casos deve-se a sobrecarga das equipes de investigação, pois há doenças de notificação compulsória para além da Covid-19”. Outro motivo é o aprofundamento das investigações epidemiológicas por parte das vigilâncias municipais e estadual a fim de evitar distorções ou equívocos, como desconsiderar a causa do óbito um traumatismo craniano ou um câncer em estágio terminal, ainda que a pessoa esteja infectada pelo coronavírus.

O número total de óbitos por Covid-19 na Bahia desde o início da pandemia é de 10.610 representando uma letalidade de 1,70%. Dentre os óbitos, 56,60% ocorreram no sexo masculino e 43,40% no sexo feminino. Em relação ao quesito raça e cor, 55,18% corresponderam a parda, seguidos por branca com 19,92%, preta com 14,62%, amarela com 0,60%, indígena com 0,14% e não há informação em 9,54% dos óbitos. O percentual de casos com comorbidade foi de 70,69%, com maior percentual de doenças cardíacas e crônicas (74,23%).

Na Bahia, nas últimas 24 horas, também foram registrados 3.636 casos de Covid-19 (taxa de crescimento de +0,6%) e 3.102 recuperados (+0,5%). Dos 623.678 casos confirmados desde o início da pandemia, 598.416 já são considerados recuperados e 14.652 encontram-se ativos.


Justiça autoriza bloqueio dos bens de prefeito de Candiba por furar fila da vacinação


A pedido do Ministério Público Federal (MPF) e do Ministério Público do Estado da Bahia (MP/BA), a Justiça Federal determinou o bloqueio de R$72.500,00 em bens do prefeito de Candiba (BA), Reginaldo Martins Prado, por burlar os protocolos nacional e estadual e ser o primeiro a ser vacinado no município, mesmo sem integrar o grupo de prioridades da primeira fase.

O prefeito foi vacinado no dia 19 de janeiro em ato oficial para marcar o início da vacinação no município.

Os órgãos requerem, ainda, a condenação do gestor por ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública – princípios da impessoalidade e da moralidade.

Na decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª região (TRF-1), foi considerado que “ao ser o primeiro munícipe (cidadão do município) a receber dose de vacina contra a covid-19, (o prefeito) possuía pleno conhecimento de que não integrava os grupos prioritários de imunização contra a covid-19 definidos pelo Ministério da Saúde.

Agência Sertão