Caculé: Caculeense que venceu o câncer é destaque no G1 da GLOBO


A agricultora baiana Nilza Batista, de 47 anos, tomava um banho em casa quando percebeu algo estranho em um um dos seios. Era um pequeno nódulo que indicava um câncer de mama que a fez iniciar uma “grande batalha”. Após meses de tratamento, depois de a vida ter dado uma reviravolta, Nilza conseguiu vencer a luta contra a doença e sua história hoje serve de inspiração para outras mulheres que passam pelo mesmo problema.

Natural de Caculé, na região sudoeste da Bahia, ela conta que descobriu a doença pouco tempo depois de ter feito uma cirurgia bariátrica, em 2012. “Quando eu fiz a cirurgia de redução de estômago, eu emagreci muito. Em dez meses, perdi 48 quilos. Depois de um procedimento desses, a mama fica flácida e fica mais fácil descobrir qualquer alteração nos seios”, destaca.

O câncer de mama é o tipo de câncer mais comum entre as mulheres do Brasil e do mundo, respondendo por cerca de 28% dos casos novos a cada ano, conforme o Instituto Nacional do Câncer (Inca).

Não há uma causa única para o desenvolvimento da doença. Diversos fatores estão relacionados, como idade, fatores endócrinos, fatores comportamentais/ambientais e fatores genéticos/hereditários. É relativamente raro antes dos 35 anos, porém acima desta idade, sua incidência cresce progressivamente, especialmente após os 50 anos. A doença também acomete homens, porém é raro, representando apenas 1% do total de casos da doença.

Nilza teve câncer de mama e conseguiu se curar após tratamento (Foto: Arquivo pessoal)

“A minha família entrou em choque quando soube. Começou todo mundo a chorar, sobretudo meu pai e minha mãe. Já era o segundo caso na família. Eu me paralisei, não tive reação. Eu tinha um cabelo grande e bonito, mas, depois da minha primeira quimioterapia, já mandei raspar porque caía muito. Aliás, a pior coisa é a reação da quimioterapia: a gente entra no hospital andando e sai em uma cadeira de rodas”, destacou.

“Foi bem difícil a luta contra o câncer, mas sempre tive fé de que iria ser curada”.

Até se ver livre da doença, no entanto, Nilza conta que a batalha não foi nada fácil. A baiana diz que teve que largar o trabalho para lutar contra a doença, eliminada somente após uma cirurgia para retirada de um quarto da mama esquerda, onde estava o tumor.

“Na época, eu trabalhava muito porque minha filha estudava em Minas Gerais. Separada do meu marido, eu tinha um restaurante e trabalhava quase 24h para manter minha filha lá. Depois do câncer, no entanto, fiquei um bom tempo parada. Por incrível que pareça, Deus me deu muita força. Fiz todo o meu tratamento em [Vitória da] Conquista mesmo, fiz a cirurgia e hoje estou curada”, celebra.

Já livre do câncer, a baiana fez a reconstrução da mama em setembro de 2016. Vive ainda, no entanto, com remédios em meio à rotina.

“Tenho que tomar um medicamento todos os dias. Além disso, tomo injeção de três em três meses e vai ser assim durante dez anos. Agora em outubro, vai fazer cinco anos que comecei a tomar o remédio. Também faço exames anuais, mamografia, ressonância, cintilografia óssea, ultrassom mamária. Tudo para evitar que o câncer volte”, conta.

Grupo de apoio

Um dos encontros do grupo Meninas de Peito no Rio de Janeiro (Foto: Divulgação)

Um dos encontros do grupo Meninas de Peito no Rio de Janeiro (Foto: Divulgação)

Na mesma época em que descobriu o câncer, Nilza diz que passou a correr atrás de informações sobre a doença. Foi quando descobriu a existência do grupo “Meninas de peito”, criado em São Paulo para possibilitar que vítimas de câncer de mama se reúnam, troquem experiências e, acima de tudo, apoio.

Nilza foi a primeira baiana a integrar o grupo, idealizado em 2011 pela médica pneumologista Marina de Loureiro Maior, que também teve câncer de mama. A médica, a princípio, decidiu criar um blog para falar sobre o tratamento, mas depois conheceu outras jovens que passavam pelo mesmo problema e decidiu criar um grupo fechado no Facebook, que hoje conta com mais de três mil pessoas.

O grupo, composto também por mulheres com outros tipos de câncer, passou a realizar encontros anuais em estados diferentes do país para promover interação entre as mulheres integrantes. O grupo não tem qualquer vínculo com empresas privadas ou entidades governamentais.

Nos encontros, que reúnem mais de 150 participantes, as mulheres têm liberdade para falar sobre o tratamento, compartilhar dúvidas sobre quimioterapia, efeitos dos tratamentos, comemorar resultados de exames, trocar dicas de maquiagem, lenço, perucas, cremes e outros “segredinhos” que ajudam a elevar a autoestima e driblar os efeitos colaterais das medicações

O projeto visa ainda ampliar o diálogo entre familiares e pacientes através de sites, campanhas e palestras. O site Meninas de Peito é colaborativo e parte do conteúdo é criado por pacientes ou ex-pacientes que realmente conviveram com o câncer. É também por meio da página na internet, ou pelo perfil no Facebook que mulheres com câncer podem solicitar a participação no grupo.

“Na época em que eu descobri, esse grupo já existia no Facebook e as meninas já realizavam eventos. Naquela época, no entanto, não tinham tantas meninas como hoje. O encontro só ocorria em São Paulo e depois, com a chegada de novas mulheres ao grupo, as atividades foram se expandido para outros estados, como Rio de Janeiro e Goiás. Hoje, o encontro das Meninas de Peito é nacional. Eu digo que a necesssidade faz a gente correr atrás de mais conmehcimento das coisas. Eu tinha uma amiga que conhecia o grupo e me aconselhou a entrar”, destacou.

Encontro do grupo em Goiânia (Foto: Divulgação)

Encontro do grupo em Goiânia (Foto: Divulgação)

O 10º encontro do grupo está previsto para ocorrer pela primeira vez na Bahia, em um espaço de eventos na cidade de Lauro de Freitas, região metropolitana de Salvador, no dia 28 de outubro, e está sendo organizado pela baiana.

Por: G1 Bahia


Caculé: Grupo de amigos faz doação de brinquedos em homenagem ao Dia das Crianças


Foto: Caetano Augusto

Plantar o bem e colher o bem. Com esse pensamento é que um grupo de amigos se reuniu para levar alegria a dezenas de crianças em Caculé. A realização da entrega de brinquedos para crianças carentes em bairro com alto índice de vulnerabilidade social. A ação social, que arrecadou cerca de 100 presentes, não tem um nome específico e eles preferem definir simplesmente como “ Harrá solidariedade”.

O evento foi realizado neste sábado (14), o bairro beneficiado pelos amigos do Harrá foi o da Saída para a cidade de Licínio de Almeida. As entregas dos presentes foram feitas na Unidade de Saúde da Família Drª. Dolores Oliveira Silva. Dentre os brinquedos foram entregues, carros, bolas, bonecas.

Por: Caetano Augusto

Confiram as fotos

Foto: Caetano Augusto/Sertão Em Dia
Foto: Caetano Augusto/Sertão Em Dia
Foto: Caetano Augusto/Sertão Em Dia
Foto: Caetano Augusto/Sertão Em Dia
Foto: Caetano Augusto/Sertão Em Dia
Foto: Caetano Augusto/Sertão Em Dia
Foto: Caetano Augusto/Sertão Em Dia
Foto: Caetano Augusto/Sertão Em Dia
Foto: Caetano Augusto/Sertão Em Dia
Foto: Caetano Augusto/Sertão Em Dia
Foto: Caetano Augusto/Sertão Em Dia
Foto: Caetano Augusto/Sertão Em Dia
Foto: Caetano Augusto/Sertão Em Dia
Foto: Caetano Augusto/Sertão Em Dia
Foto: Caetano Augusto/Sertão Em Dia

Caculé: Projeto EMEEC realiza evento juntamente com a escolinha do professor Valdir Bispo


Foto: EMEEC

Projeto EMEEC realiza evento juntamente com a escolinha do Valdir Bispo
Aconteceu na quinta- feira (12), um evento de futsal no dia das crianças, a realização contou com a presença dos alunos do projeto EMMEC e da escolinha de futebol do Professor Valdir Bispo.
Após os jogos as crianças se divertiram com muita música e brincadeiras. O evento também contou com festival de cachorro quente e refrigerante, o qual teve o patrocínio de Grasilene Alves da Silva (Thalita). O Sertão Em Dia entrou em contato com Thalita, relata “ é muito satisfatório esse ato, ao ver as crianças alegres e sabendo que comerá um lanche diferente no dia me alegra muito. Faço essa ação há sete anos”.

 

Por: Caetano Augusto


Com nível abaixo do esperado, barragem do Comocoxico chega a 50% do seu nível e entra em alerta


Foto: Caetano Augusto/ Foto: 12/10/2017

Com a falta de chuvas e o inverno irregular nos últimos 6 anos, a principal barragem de Caculé entra em situação de alerta. Considerada o principal reservatório de água que abastece a população, a barragem do Comocoxico, à 12 Km da cidade está com sua capacidade abaixo dos anos anteriores, e preocupa os moradores locais, pois as previsões de chuva na região para o mês de outubro, não são favoráveis. A barragem tem uma capacidade de armazenamento de 12 milhões cúbicos de água, sendo que desses, 90 mil ao mês vem sendo captado durante a estiagem. Em contato com os moradores em torno da represa, eles ressaltam que a capacidade da barragem está em 50% de armazenamento. A Barragem do Comocoxico vem dando suporte as cidades vizinhas, como Guajeru, Rio do Antônio, pois os dois municípios encontram-se em estado de emergência. Além disso, o município de Jacaraci também faz o uso da água.

Em outra ocasião o governador do estado, Rui Costa, garantiu a toda população da microrregião de Caculé que o problema da falta de água seria solucionado através de uma adutora, a qual seria captada da barragem do Truvisco. A garantia ficou mais uma vez na promessa. Essa que é uma luta antiga do Deputado Luciano Ribeiro, que cobrada em seu mandato como prefeito, continua sem respaldo da gestão estadual

A Embasa pede a toda população que economize água, evitando lavar calçadas, evitar o consumo excessivo, evitar lavar carros por várias vezes e molhar o necessário as plantas de casa, evitando o desperdício.

Por: Caetano Augusto


Policiais do efetivo de Caculé solidarizam e realizam sonho da pequena Ágata


Foto: Caetano Augusto/Sertão Em Dia

Após os policiais receberem um vídeo o qual uma garotinha faz uma declaração de admiração pela polícia, se organizaram para a compra de uma bicicleta e a farda tão sonhada da Ágata.

Foto: Sertão Em Dia/ Caetano Augusto

O Sertão Em Dia esteve presente no momento da entrega. Ao chegar à casa da pequena Ágata, os policiais já deram o sinal com a sirene, a garotinha saiu eufórica e alegre para recebê-los

O momento da entrega gerou uma grande comoção entre os policiais, Ágata tem um sonho de ser policial, em todo instante demonstrou curiosidade pela profissão.

Em fala o Sargento Júlio faz a seguinte declaração emocionado, “Este ato representa muito pra nós da 94ª CPMI , do Comandante Major Moreira e Subcomandante Capitão Pedro Paulo, é um prazer enorme pra nós por se tratar de uma criança, a gente ver que a  polícia muitas vezes é discriminada, temos o dever de estar promovendo este tipo de ação ainda mais pra uma criança, como você viu fizemos a entrega da farda e da bicicleta, isso foi indescritível, isso nos emocionou”.

Foto: Sertão Em Dia/ Caetano Augusto
Foto: Sertão Em Dia/ Caetano Augusto