Tanhaçu: PRE apreende 120 kg de drogas na BA-142


Uma operação do Tático Ostensivo Rodoviário (TOR) da 2ª Companhia Independente de Polícia Rodoviária (CIPRv), apreendeu na noite desta segunda-feira (06), 120 kg de drogas em um ônibus de turismo que fazia a linha entre  Campo Novo Do Parecis (MT) a Maceió (AL), na BA-142, trecho do Distrito de Sussuarana, em Tanhaçu.

Segundo informou a Polícia Rodoviária Estadual (PRE), ao fazer uma minuciosa vistoria na locomotiva, em uma bagagem, a guarnição percebeu um forte odor de substância análoga a maconha. Ao abrir o compartimento, 115 tabletes da droga foram encontrados envelopados com fita adesiva e duas sacolas contendo 3 kg de pó branco de substância análoga a cocaína. Diante dos fatos, todo material apreendido, o ônibus com 3 motoristas e 19 passageiros foram conduzidos a Delegacia Territorial de Brumado para a adoção das medidas legais cabíveis ao caso.


Médica foi presa por agressão e injúria racial em Vitória da Conquista


Uma mulher foi presa em Vitória da Conquista na noite deste sábado (04), acusada de agressão e injúria racial contra o segurança de um estabelecimento comercial, localizado no bairro Candeias. A prisão foi efetuada por policiais da 77ª Companhia Independente de Polícia Militar (77ª CIPM).

A PM foi acionada pelo Centro Integrado de Comunicação (Cicom 190) para averiguar a situação. No local, testemunhas narraram que a mulher tentou entrar no estacionamento, quando foi informada pelo segurança que não poderia estacionar no local, pois já estava lotado.

Diante da impossibilidade, de acordo com relatos repassados à PM, a mulher teria se descontrolado e após se exaltar, colocou o dedo no rosto do segurança e o chamou de macaco. Ela também disse que é médica e que entraria no local a hora que quisesse.

Diante das circunstâncias, o segurança e a agressora foram conduzidas ao Distrito Integrado de Segurança Pública (Disep), onde a ocorrência foi registrada. A mulher, natural de Minas Gerais, foi encaminhada para o Conjunto Penal Nilton Gonçalves, onde permanece em uma cela feminina. Sua identidade não foi divulgada até o momento.

O crime de injúria racial foi equiparado ao de racismo no início desde ano e não prevê mais a possibilidade de pagamento de fiança. Uma audiência de custódia deve acontecer nesta segunda-feira (6) para que um juiz decida se ela permanece presa ou se responderá o processo em liberdade.


Homem é baleado e casal é feito refém por bandidos em assalto no centro de Caetité


 

Na noite da sexta-feira um homem foi baleado e um casal feito de refém por dois bandidos que escalaram uma grade entrando em um apartamento que fica localizado na praça do Mercado em Caetité.

Segundo informações obtidas, era por volta das 19:00hs quando os dois elementos em um moto, param e descem, jogam uma corda na grade que dá acesso ao apartamento e escalam conseguindo entrar no local. O casal de comerciante foi então rendido, ameaçado com revólveres e agredidos pelos bandidos que queriam dinheiro e pertences de valor.

As informações dão conta que o casal começou a gritar por socorro, momento este que um motoqueiro que passavam pelo local foi visto pelos meliantes, que dispararam 03 tiros. Um dos projéteis, acabou acertando o homem na perna. Mesmo ferido, o motociclista que estava com sua esposa, conseguiu fugir, sendo socorrido por populares que acionaram o SAMU 192, sendo levado a UPA 24 horas.

Após atingir o motociclista os bandidos fugiram do apartamento tomando destino ignorado. Foi levado do casal uma quantidade em dinheiro e um celular. A polícia investiga o caso. A audácia dos assaltantes chamou a atenção e chocou a população de Caetité, que vê os números de ações subiram criminosas subirem nos últimos dias.

 

 

Informações do Radar 030

 


Prefeito de Guajeru é recomendado pelo Ministério Público a demitir parentes da prefeitura


 

O Ministério Público estadual (MP-BA) informou nesta sexta-feira (3) que emitiu recomendação ao prefeito de Guajeru, Jilvan Teixeira Ribeiro, para afastar dos quadros do Município familiares que ocupam cargos comissionados sem preencher os requisitos previstos na Constituição Federal.

De acordo com o órgão, a recomendação da promotora de Justiça Adriana Patrícia Cortopassi Coelho é para que o gestor rescinda todos os contratos realizados em ofensa aos princípios constitucionais da impessoalidade, moralidade e eficiência administrativa, por meio da nomeação de familiares para exercício de cargos públicos, nos termos da Súmula Vinculante nº. 13.

O prefeito também foi orientado a suspender eventuais nomeações de servidores públicos que venham a violar à Constituição Federal, assim como os princípios norteadores da administração pública.
Na recomendação, a promotora registra que informações colhidas pelo MP constataram a ocorrência de contratações irregulares de servidores públicos pela Prefeitura Municipal, o que tem sido feito em descompasso com o ordenamento jurídico vigente. Ela frisa que a prática de nepotismo configura grave violação aos princípios da administração pública.


Secretário: Resgatados no RS eram chicoteados e tirados à força do banheiro


Uma rotina de tortura, humilhações e insalubridade. Felipe Freitas, secretário de Justiça e Direitos Humanos da Bahia, relatou em entrevista ao UOL  nesta quinta algumas das práticas a que eram submetidos os trabalhadores resgatados em vinícolas do Rio Grande do Sul, em condições análogas à escravidão.

“Além das condições insalubres, mornado em local úmido, sem alimentação adequada e expostos a uma jornada extenuante de trabalho, eles também eram alvo de violência física e psicológica. Eram acordados aos chicotes para trabalhar. Se parassem um pouco para descansar, porque não havia o repouso permitido entre a jornada, eram agredidos. Havia uma limitação para o banho e utilização do banheiro, que era precário, e eles eram retirados à força”.

Freitas se chocou com os relatos dos trabalhadores e lamentou que casos como o ocorrido nas vinícolas do Rio Grande do Sul ainda sejam comuns em todo o Brasil.

“Havia utilização de spray de pimenta e restrição de comunicação. Enfim, eram práticas de tortura executadas contra esses trabalhadores. Estamos diante de um quadro clássico e recorrente de trabalho escravo consorciado com outras práticas violentas e violação de direitos. Também destaco o grau de terror psicológico que esses aliciadores produziram sobre esses trabalhadores”.