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Uma mulher morreu após sofrer um aborto espontâneo no Hospital Regional de Guanambi (HRG), na noite de segunda-feira (13). A vítima era moradora na fazenda …
No último dia 14 de maio o juiz eleitoral da Comarca de Caculé, negou provimento a embargo proposto pelo prefeito municipal de Guajeru Gilmar Rocha Cangussu, o Gil Rocha.
Em decisão o magistrado considerou que os embargos propostos pelo prefeito tem caráter protelatório, ou seja, tinha o objetivo de retardar o andamento do processo, ainda foi aplicado ao gestor multa equivalente a dez mil reais.
Essa decisão é referente a AIJE (Ação de Investigação Judicial Eleitoral) proposta pela grupo de oposição ao alcaide. Em sentença proferida anteriormente a Justiça Eleitoral decretou, a inelegibilidade de Gil Rocha por oito anos, bem como a cassação de seu diploma por abuso de poder político, pelo fato de, na semana das eleições municipais de 2016, o prefeito ter realizado obras na sede e na zona rural do município com fins eleitorais.
O presidente do Consórcio de Saúde da Região de Guanambi e prefeito da cidade de Urandi, Dorival Barbosa do Carmo (PP), se manifestou através de áudio divulgado no WhatsApp sobre os boatos de que sua esposa seria demitida do Hospital Regional de Guanambi (HRG), onde trabalha há cerca de 18 anos como médica Neonatologista na UTI. Demissão esta, que segundo o gestor seria devido a questões políticas. O prefeito declarou que as informações começaram a ser divulgadas após os prefeitos que compõem o consórcio darem início a uma campanha contra a crise vivida na unidade de saúde. “Os interesses políticos dentro do Hospital Regional são maiores do que a vida das pessoas. Estive no hospital, juntamente com o prefeito de Candiba, registrando o descaso com a saúde pública e foram contabilizadas 43 pessoas espalhadas em macas nos corredores aguardando atendimento, além da falta de medicamentos. As imagens serão encaminhadas ao governador na esperança de que o mesmo resolva a problemática na unidade, que encontra-se insustentável. A situação é vergonhosa. A própria política está causando um entrave no Hospital Regional porque tem muitas pessoas mandando dentro dele. Estamos lutando para acabar com essa situação”, asseverou o prefeito.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, porém no local os profissionais constataram que o caminhoneiro já estava morto.
Um caminhoneiro que ainda não teve o nome divulgado morreu na manhã desta quarta-feira (15), após o caminhão que ele conduzia tombar às margens da BR-030, em Brumado, no Sudoeste da Bahia.
De acordo informações, a vítima conduzia o veículo Ford Cargo de cor branca, ano 2006, licenciado em Riacho de Santana, estava carregado de trigo quando nas proximidades da RHI Magnesita perdeu o controle da direção e tombou o veículo.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, porém no local os profissionais constataram que o caminhoneiro já estava morto.
Uma equipe do Departamento de Polícia Técnica (DPT) realizou a perícia no local e posteriormente o corpo foi levado ao Instituto Médico Legal de Brumado, para realização de necropsia. As causas do acidente são investigadas.
Duas pessoas morreram em um grave acidente nesta manhã de quarta-feira (15), na BR-030, proximo ao Distrito de Ibitira. Segundo as primeiras informações, as duas vítimas fatais estavam no mesmo veículo e eram moradoras da Comunidade de Caldeirãozinho, município de Rio do Antônio.
A Polícia Rodoviária Estadual e o SAMU estão no local realizando os procedimentos necessários.
Até o momento não temos informações sobre o que ocasionou o acidente. Maiores informações com os nomes das vítimas e detalhes a qualquer momento.
Um médico especializado em ginecologia e obstetrícia, que atende em Vitória da Conquista, está sob suspeita de assediar ao menos 24 mulheres durante consultas que realiza na rede pública e privada de saúde na cidade. Ele foi identificado como Dr. Orcione Júnior.
As mulheres procuraram a Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), nesta segunda-feira (13), para relatar os supostos assédios, denunciados primeiramente por meio de um perfil na rede social Instagram, criado por uma mulher na sexta-feira (10).
A mulher diz ter sido assediada pelo médico Orcione Júnior, que rebateu as acusações por meio do advogado de defesa. Desde então, o perfil tem recebido vários relatos de supostos assédios por parte do mesmo médico; além do apoio de mulheres de outros estados, que estão compartilhando as informações em suas respectivas contas na rede social.
Em nota, a OAB diz que as 24 mulheres “solicitaram uma audiência com a diretoria da Ordem e com as Comissões da Mulher Advogada e dos Direitos da Mulher e, nessa ocasião, reivindicaram apoio e providências, a fim de que sejam adotados procedimentos de investigação acerca de notícias já veiculadas nas redes sociais”.
Segundo a nota, “a OAB acolheu o pleito e prontamente encaminhou expediente às autoridades competentes, pugnando pela adoção das providências que o caso requer”. Diz ainda que “permanecerá acompanhando o desenrolar dos procedimentos que serão adotados pelas autoridades, por considerar que é de relevante interesse social a elucidação dos fatos, ao tempo em que se compromete ministrar apoio técnico-jurídico às ofendidas em seu direito e dignidade”.
Por conta das publicações nas redes sociais, o caso já está sendo alvo de investigação na Delegacia de Atendimento Especial à Mulher (Deam), cuja delegada titular, Dercimária Cardoso Gonçalves, informou que abriu nesta segunda-feira uma “investigação pública incondicionada” para averiguar as denúncias.
Uma investigação desse tipo, explica a delegada, não precisa que haja representação por parte da vítima para que seja aberta. Contudo, ela informou que o primeiro passo está sendo identificar quem fez a denúncia na citada rede social. “Já temos algumas pistas de quem seja, mas ainda estamos buscando informações”, afirmou a delegada.
“Não temos nenhuma queixa contra o médico apontado na denúncia. O que se espera é que depois dessa publicação apareçam pessoas na delegacia para fazer denúncias formais e a partir daí tomarmos as providências”, acrescentou a delegada, que chegou a ver os relatos e os achou “muito fortes”.
Depoimentos nas redes
Denunciado por meio de um perfil anônimo chamado “diganaovca” (as últimas três letras se referem a Vitória da Conquista), a publicação afirma que “há algumas semanas” a denunciante esteve no consultório do médico Orcione Júnior para realizar um exame preventivo e “no início, a consulta estava seguindo com normalidade, até eu achar estranho/desnecessário ele elogiar o meu clitóris”.
“Seu clitóris é um pouco grande, mas é bonito e interessante”, foi o que a moça relatou ter ouvido do médico Orcione Júnior. “A partir daí não tive nem reação para respondê-lo”, acrescentou.
“A consulta continuou e ele estava colhendo o meu material, até que eu senti que ele estava tentando estimular o meu clitóris, mas como ele ainda estava colhendo o material eu até achei que seria normal, foi quando ele tirou o espéculo [instrumento usado para dilatação], mas ainda assim continuou na tentativa de me estimular”.
A moça diz que em seguida o médico pediu que ela retirasse a blusa para examinar os seios e que logo depois tentou guiar o braço dela em direção ao pênis dele, “e no primeiro momento ele obteve êxito, pois eu achava que era a posição correta que o braço teria que ficar e nesse momento eu senti que o pênis dele estava ereto”.
“Foi aí que eu tirei meu braço de perto dele e só tremia”, relatou a suposta vítima. “Depois, me pediu pra ir vestir minha roupa e assim eu fiz. Quando voltei, ele me pediu para sentar e foi aferir minha pressão. Ele segurou meu braço de uma forma que queria que a minha mão passasse novamente no pênis dele, mas eu esquivei e coloquei em cima da mesa. Logo depois disse que a minha pressão estava normal e que eu poderia voltar com 30 dias para pegar o resultado”.
A moça diz ainda que “talvez eu não tenha sido a primeira, mas tenho certeza que não serei a última, fui atrás de um profissional e me deparei com isso. Minha mente ficou perturbada por dias”, diz o relato complementar publicado no Story do Instagram, onde foram publicados outros relatos também anônimos de mulheres que se dizem assediadas de forma semelhante.
Defesa
Um dos relatos publicados no perfil @diganaovca afirma que o médico acusado tentou beijar uma paciente. Até o início da noite de ontem, o perfil contava com 5.760 seguidores. Mas, se depender do advogado Paulo de Tarso, que defende o profissional acusado pelas internautas de assédio, será retirado do ar o quanto antes.
“Já tentamos fazer isso de forma administrativa, por meio do próprio Instagram, mas não conseguimos, então decidimos ingressar com um pedido de liminar (decisão temporária) na Justiça contra o Facebook para que ele possa ser retirado do ar imediatamente. O que está ocorrendo é um linchamento virtual”, disse o advogado.
Paulo de Tarso disse que havia identificado a autoria da mulher que criou o perfil e fez o relato. Contudo, a pessoa indicada conversou com o CORREIO e disse que nunca foi atendida pelo médico e que apenas compartilhou a informação recebida sobre a denúncia. “Eu nem conheço a autora da denúncia, só achei o caso absurdo”, disse.
Questionado pelo CORREIO se há alguma investigação contra o médico Orciole Júnior, o Conselho Regional de Medicina da Bahia (Cremeb) informou que “não pode compartilhar informações sobre denúncias e processos que tramitam no Tribunal de Ética Médica, pois estes conteúdos estão sob sigilo processual”.
A Associação de Obstetrícia e Ginecologia da Bahia (Sogiba) e o Ministério Público da Bahia (MP-BA) informaram que ainda não receberam informações sobre o caso e que, por isso, não tinham o que comentar. Segundo o advogado Paulo de Tarso, o médico Orcione Júnior prefere não dar entrevista sobre o caso.