Delegados decidem entregar cargos e suspender operações em toda Bahia


Em reunião realizada na segunda-feira (14), os delegados da Bahia decidiram suspender as operações policiais por 30 dias em todo estado. A medida é em protesto contra o aumento de 4% concedido pelo Governo do Estado e a ausência de diálogo por parte da administração, além da falta de investimentos na instituição, em estrutura e na contratação de pessoal. “O nosso governador Rui Costa vive encastelado em seu gabinete e durante toda a sua gestão a sua principal prática foi cortar benefícios dos servidores da segurança pública, mostrando, desta forma, o descaso que possui com a pasta, enquanto a sociedade sofre com nefastas consequências”, afirma o presidente do Sindicato dos Delegados, Fabio Lordello.

Segundo o sindicato, os delegados da Polícia Civil da Bahia estão entre os piores salários da categoria em todos os estados do país, ocupando a 24ª posição no ranking salarial. De acordo com as deliberações realizadas na assembleia, a expectativa é que as demandas sejam atendidas até o dia 21 de março, caso não aconteça, serão recolhidas as assinaturas e a entrega de todos os cargos da Polícia Civil ocupados por delegados acontecerá a partir do dia 25 de março. Ainda em assembleia ficou definido que desde ontem estão suspensas todas as operações e o cumprimento de mandados, além das representações por novas medidas cautelares, pelo prazo de 30 dias.


“Pânico total”, diz paciente após ser esquecida em máquina de ressonância magnética em clínica na Bahia


 

A advogada Laura Nogueira, de 48 anos, contou que foi esquecida por cerca de 15 minutos dentro de uma máquina de ressonância magnética, em uma clínica do bairro Itaigara, em Salvador.

O caso aconteceu no domingo (13). Segundo Laura Nogueira, ela precisou balançar as pernas, que estavam fora do equipamento e gritou para chamar atenção dos funcionários da clínica, mas estava sozinha no local.

“Eu fiquei em pânico total, mas eu também não queria ficar mais nervosa ainda, porque estava com medo de passar mal”, relembra.

Laura sofre com constantes dores na coluna e já está acostumada a passar pelo exame. Por isso, estranhou a demora para ser retirada do equipamento.

“A sensação é horrível porque quando você faz esse tipo de exame, normalmente não é um exame agradável de se fazer é um exame que você entra no tubo, passa meia hora. Não é uma sensação confortável e você passar de 10 a 15 minutos a mais, tendo certeza que ninguém sabia, é pior ainda”, comenta a advogada.

Bomba não funcionou

Além de balançar as pernas e gritar, Laura tentou apertar uma bomba de segurança, semelhante a um botão, que foi dada a ela assim que entrou na máquina. O aparelho deveria ser acionado para avisar a equipe médica caso a paciente sentisse algum incomodo e quisesse ser retirada.

O fato deixou a paciente ainda mais nervosa. “Uma medida de emergência para o paciente e ela não funciona, assusta. Eu fiquei lá gritando”, revela.

Após gritar bastante, os funcionários da clínica apareceram na sala e retiraram Laura do equipamento.

“Vieram três funcionários da empresa, totalmente atordoados, e quando perceberam a dimensão do que tinha acontecido e eu perguntando onde eles estavam, disseram que a médica ficou no andar de cima e ficou de avisar quando terminou o exame , mas não avisou”.


Homem foi morto com facada no peito na madrugada deste domingo em Guanambi


 

 

Um homem de 32 anos, identificado como Maurício Santos Silva, foi vítima de homicídio em Guanambi na madrugada deste domingo (13). Ele foi golpeado no peito por uma arma branca, dentro de sua residência, na Rua H, no bairro Monte Azul.

De acordo com a Polícia Militar, policiais da Companhia de Emprego Tático Operacional (CETO) foram acionados após uma pedido de ajuda feito via Centro Integrado de Comunicação (Cicom 190), por conta de uma tentativa de invasão de domicílio, por volta das 4h da madrugada.

Ao chegar na residência, os policiais encontraram o corpo de Maurício caído no chão. Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) também foi ao local, no entanto, constatou o óbito durante o atendimento inicial.

A polícia informou que a vítima foi atingida pelo golpe no peito enquanto brigava com o autor do crime, que tentava invadir sua residência. Aos policiais, a esposa da vítima indicou o nome do autor, conhecido pelo apelido de Zuza, que fugiu após o crime. A polícia já tem fotos para identificá-lo.

Ela disse também que o autor chegou de São Paulo há cerca de duas semanas, e que demostrou comportamento agressivo durante todo o sábado (12) no bairro, inclusive tentando agredir outras pessoas. Além disso, ele já teria agredido o irmão e uma vizinha e colocado fogo na casa do sobrinho antes de homicídio.


Polícia Militar apreende 1,3 kg de maconha no município de Guanambi


Nesta quinta-feira (10), em rondas pela Rua Teobaldo Andrade, no Bairro São Francisco, em Guanambi, policiais militares da Companhia de Emprego Tático Operacional (Ceto) avistaram um indivíduo em uma moto em atitude suspeita. Ele fazia a entrega de um pacote a uma pessoa. Na abordagem, foi constatado que o pacote continha um tablete prensado de substância análoga à maconha. Na bolsa do indivíduo também foram encontradas mais drogas, totalizando cerca de 1,3 kg de substância análoga à maconha, duas balanças de precisão e uma máquina de cartão de crédito. Diante dos fatos, os dois envolvidos foram apresentados na sede da 22ª Coordenadoria de Polícia do Interior (Coorpin) para serem tomadas as medidas legais cabíveis ao caso.


Estudante é morto a tiros dentro de colégio estadual em Salvador; alunos pularam o muro para fugir dos disparos


Um estudante de 18 anos morreu dentro de uma escola pública de Salvador, após ser baleado na manhã desta sexta-feira (11).

O jovem, identificado como Max Santos de Oliveira, estava em um pátio na área interna do Colégio Estadual Ministro Aliomar Baleeiro (CEMAB), no bairro de Pernambués, na capital baiana, quando foi atingido.

Em imagens divulgadas em redes sociais, é possível ver a vítima na área interna da escola, no estacionamento dos professores. Também é possível ver a presença de policiais militares ao lado do corpo.

Não há detalhes de como o crime teria ocorrido, e a Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou que vai utilizar imagens do circuito interno de segurança para auxiliar nas investigações.

Moradores do conjunto residencial atrás do colégio disseram que escutaram cerca de 10 tiros. Segundo as testemunhas, alguns alunos pularam o muro para fugir da unidade no momento dos disparos e entraram no condomínio.

Equipes da Polícia Civil estiveram na unidade e realizaram um perícia no local onde ocorreu o crime e removeu o corpo de Max para o Instituto Médico Legal (IML). A investigação será feita pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).