PM prende homem que roubou moto com arma de brinquedo em Malhada de Pedras


A Polícia Militar prendeu neste domingo (09), um homem que teria roubado uma motocicleta com uma arma de brinquedo na cidade de Malhada de Pedras. Uma guarnição do Pelotão de Emprego Tático Operacional (Peto) da 34ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM) localizou o indivíduo após denúncias anônimas.

O roubo da motocicleta foi registrado na Lagoa da Cacimba, zona rural de Malhada de Pedras. Na ação, o homem apontou a arma de brinquedo para o motociclista e levou a moto. O acusado foi localizado na Vila Presidente Vargas, em Brumado, na BR-030, com a motocicleta e o simulacro de arma de fogo de brinquedo. Ele é morador da localidade. O homem e todo o material apreendido foram conduzidos para a Delegacia Territorial de Brumado.


Bahia: Jovem evangélico tem cabeça arrancada em briga de facção


 

“A gente vê matando de tiro, facada, mas daquela forma? O menino era evangélico e mesmo uma pessoa ruim não merecia aquilo. Arrancaram a cabeça e deixaram no local como se estivessem exibindo um troféu”. A declaração é de uma ‘irmã de igreja’ de Diego Souza dos Santos, 16 anos, vítima da violência entre facções em Rio Sena, no Subúrbio Ferroviário. Além de decapitado, o adolescente foi estripado. O crime ocorreu em 24 de setembro. O tronco, com um corte que ia da cintura ao peito, foi deixado em Ilha Amarela.

Além dos atos de barbárie, os traficantes também fizeram fotos e gravaram vídeos, que espalharam em grupos de aplicativo para intimidar o bando rival. Na mesma velocidade com que o conteúdo foi compartilhado, vizinhos lotaram a porta da casa de Diego e a mãe do rapaz precisou de atendimento médico. O adolescente era o filho mais e velho dela, fruto do primeiro relacionamento – ele tinha uma irmã, filha do seu padrasto.

A cabeça de Diego estava em uma caixa, ao lado de um poste de iluminação pública, na Rua Maria Cecília, onde o domínio é do Bonde do Maluco (BDM). Todos os relatos colhidos pela reportagem no local apontam que integrantes do Comando Vermelho (CV), que estão concentrados na Rua do Lírio, são os responsáveis pelo crime. As duas localidades são divididas pela Rua Direta de Rio Sena e a guerra entre os grupos já existe há pelo menos dois anos.

Segundo os moradores, Diego não tinha envolvimento com a criminalidade e era aluno do Colégio Estadual Sara Violeta de Melo Kertesz. Quando não estava estudando ou na igreja, fazia ‘bicos’ na comunidade. “Ele era muito vaidoso e todo o dinheirinho que ganhava era para cortar o cabelo. Ficamos aterrorizados com o que fizeram com ele. Aqui todo mundo se conhece e sabe quem presta e quem não presta e Diego era um menino muito querido e da igreja”, disse uma moradora.

Ainda segundo os moradores, o adolescente não teria feito nada para provocar a ira das facções. Eles contam duas versões para o crime e em ambas haveria o envolvimento de uma pessoa próxima à família da vítima. A primeira versão dá conta de que Diego saiu de casa para fazer um biscate, no dia 23, uma sexta. Ele foi retirar entulhos de uma farmácia em obras. Depois de receber o pagamento pelo serviço, o adolescente chegou a entrar em uma barbearia, mas o estabelecimento estava cheio. Quando saiu, foi abordado por um jovem, que o conduziu à Rua do Lírio. No trajeto, outros dois rapazes se aproximaram e seguiram junto, formando um grupo de cinco pessoas, dos quais quatro teriam ligação com o CV. “Queriam pegar o moço que ia bastante na casa dele, porque é do grupo rival. Como o menino (Diego) estava de bobeira, fizeram a covardia como vingança”, relatou um morador.

Ele disse ainda que mataram Diego a tiros e depois cometeram a crueldade contra o corpo, ainda no território do CV. Em seguida, os traficantes deixaram de propósito a cabeça da vítima ao lado de um poste que fica no cruzamento entre as Ruas Maria Cecília, Joana d’Arc e a parte alta da localidade conhecida como Bambu, território do BDM. “Eles ainda deram vários tiros para cima para que a outra turma fosse ver a monstruosidade que fizeram e ocorrer mais um confronto”, contou o morador, que relatou em seguida, que o mesmo grupo deixou o tronco da vítima no fundo do posto de saúde de Ilha Amarela, na Rua Boa Esperança.

“Só havia do pescoço para baixo, além de um corte imenso na barriga. Tiraram tudo que havia dentro. Havia marcas de tiros e alguns dedos foram arrancados. Jamais vou esquecer aquela cena”, relembrou uma ambulante que trabalha em frente ao posto e que conhecia Diego. “Às vezes, ele passava por mim com um carrinho vendendo coxinha e pastel. Eu fiquei chocada com tudo isso. E ele era evangélico, não se envolvia em nada. Ninguém merece morrer dessa forma, nem a pior pessoa do mundo”, completou a mulher.

Já na segunda versão, o adolescente teria sido atraído para uma emboscada arquitetada pelo rapaz que frequentava a casa dele. No dia anterior ao crime, Diego estaria na companhia do jovem, que o levou à Rua do Lírio. “Ninguém sabe o que ele disse para levar o menino até lá, mas todo mundo aqui sabe da rivalidade entre eles, quem é de lá, não vem para cá e daqui não põe o pé lá. Mas Diego estava morando [na região do conflito] há uns seis meses”, contou uma senhora. A reportagem procurou a família da vítima, mas ninguém foi encontrado.

Estado de guerra 
A guerra entre as facções em Rio Sena não é de agora. Os moradores relatam que o clima de tensão dura pelo menos dois anos. “A gente não sai de casa à noite. Quando os cachorros começam a latir sem parar, é porque eles estão chegando. Tudo armado, dando tiro pra cima, falando as coisas que só eles mesmos entendem, xingando. Não temos paz”, disse uma moradora da Rua Maria Cecília.

Entre os meses de junho e julho, a vizinhança viveu momentos de terror. Foram 15 dias consecutivos de tiroteios intensos. Homens armados se enfrentaram nas madrugadas. Em alguns pontos, as ruas ficaram cobertas de cápsulas. Balas perfuraram carros e as paredes das casas e estabelecimentos comerciais.

Devido à violência desenfreada, o serviço de transporte público chegou a ser suspenso algumas vezes e houve toque de recolher determinado pelo tráfico.


Urandi: Homem é preso por dever pensão, morre na cela e filhos serão indenizados


 

O Estado da Bahia foi condenado a indenizar três filhos de um homem que foi morto dentro de uma delegacia por traumatismo craniano. Ele havia sido preso por dever pensão alimentícia. Com a condenação, o Estado deverá pagar R$ 80 mil a cada filho por indenização por danos morais. Além disso, o Estado também deverá pagar pensão alimentícia aos filhos da vítima. O custodiado era pai de cinco filhos, que eram criados pela tia. O pai dos autores da ação faleceu em setembro de 2009, quando estava preso na Delegacia de Polícia de Urandi, por não pagar pensão alimentícia. No dia da morte, ele foi trocar uma lâmpada da cela onde estava preso e foi eletrocutado. Ao cair, bateu com a cabeça em uma parede de cimento. De acordo com o Bahia Notícias, o Estado da Bahia não apresentou defesa no primeiro momento, o que foi considerado como revelia pelo juízo de piso, entendendo assim, pela veracidade dos fatos narrados pelos filhos da vítima. No processo, os familiares declararam que houve falha do Estado e falta de zelo à integridade física do genitor falecido, enquanto estava sob a custódia estatal. O juiz Carlos Alexandre Pelhe Gimenez, da 1ª Vara Cível e Comercial de Urandi, afirmou que o Supremo Tribunal Federal (STF) consolidou o entendimento que, nesses casos, a responsabilidade é objetiva e que cabe ao Estado comprovar eventual desconexão entre a causa da morte e a culpa do ente estatal.


Salvador: Criança de 5 anos baleada em ação da PM perde visão de um olho e 80% do outro


 

A criança de cinco anos baleada durante uma ação policial no bairro de Brotas, em Salvador, continua internada no Hospital Geral do Estado (HGE), sem previsão de alta, nesta quinta-feira (6). O filho de Catimile dos Santos Bonfim, que morreu no local, perdeu a visão de um olho e teve 80% do outro afetada, de acordo com o advogado da família. Catimile tinha 37 anos e saía de casa com o menino e com uma filha de quatro anos, em direção em uma igreja na comunidade conhecida como Brongo. Os moradores se reuniram, no último sábado (1º), em manifestação contra a morte de Catimile. Segundo o advogado Marinho Soares, o caso foi registrado na Corregedoria da Polícia Militar e é investigado pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa. “No momento, estamos aguardando os resultados das perícias das armas e do corpo, para sabermos se o projétil é da arma dos policiais ou de outras pessoas”, explica. Segundo a Polícia Militar, uma equipe da 26ª CIPM realizava rondas na Rua Daniel Lisboa quando foi informada por transeuntes de que um grupo de homens armados estaria comercializando drogas no Brongo. No local, os PMs visualizaram os suspeitos que, ao avistarem os policiais, efetuaram disparos de arma de fogo contra os agentes, que responderam. “Após os disparos, a guarnição prosseguiu a pé, logo adiante se deparou com uma mulher e uma criança caídas ao solo. De imediato, os militares socorreram a criança”, informou a PM em nota. “Ao retornar para prestar socorro à mulher, a guarnição foi hostilizada pela população, que não permitiu o socorro, afirmando que ela só sairia do local com a chegada do Samu. Subsequente, os pms foram informados que a mesma veio a óbito no local”, acrescentou.


Polícia Militar apreende drogas no Bairro Monte Pascoal em Guanambi


Nesta quarta-feira (05), policiais militares da Companhia de Emprego Tático Operacional (Ceto) realizavam rondas pelo Bairro Monte Pascoal, na cidade de Guanambi, quando avistaram três pessoas já conhecidas pela prática de tráfico de drogas. Segundo informou o 17º Batalhão de Polícia Militar (BPM), ao notarem a presença da viatura, as mesmas correram para o interior de uma casa, momento em que os policiais entraram no local. No entanto, os suspeitos haviam fugido pelos fundos.

A guarnição encontrou um pouco de drogas prontas para comercialização e uma quantia em dinheiro. Após busca domiciliar, foram localizados mais dinheiro e drogas enterradas dentro do quarto, em um fundo falso do piso. No total, os policiais militares contabilizaram a apreensão de R$ 2.087,00 em espécie, 89 pacotes de maconha pequenos, 03 pedaços grandes, 01 pedaço médio, 38 pedras de crack, embaladas e 10 pedras de crack soltas. Todo material foi apresentado na sede da 22ª Coordenadoria de Polícia do Interior (Coorpin) para as providências cabíveis