Comunidades de Licínio de Almeida (BA) realizaram manifestação e Assembleia Popular para debater impactos da BAMIN na região


 

Mineradora extrai cerca de 1 milhão de toneladas de minério da Mina Pedra de Ferro por ano, enquanto população sofre com impactos ambientais, econômicos e na saúde por causa da forma de transporte desse minério.
Prestes a completar um mês de interdição da BA-156 em Licínio de Almeida, no alto sertão da Bahia, moradores das comunidades de Brejo, Barreiro, Louro, Boiada, Riacho Fundo, São Domingos e Taquaril dos Fialhos, junto ao Movimento pela Soberania Popular na Mineração (MAM), realizaram, na manhã desta segunda-feira (24), uma manifestação e Assembleia Popular para discutir os impactos da mineração e do escoamento de minério na região. A concentração ocorreu na Praça da Prefeitura, pela manhã.
Os manifestantes, que ocupam a rodovia desde o dia 26 de setembro, denunciam que a utilização da via, que não é pavimentada, por parte da mineradora não foi devidamente discutida entre o poder público e a população, de forma que esta não soube dos impactos que o escoamento de minério poderia trazer. Portanto, a ocupação da BA-156 exige o asfaltamento imediato do trecho utilizado para o carregamento de minério, e que seja realizada uma audiência pública para avaliar os impactos causados pela atividade da empresa, contemplando, inclusive, a análise e o acompanhamento da situação da bacia hidrográfica da região que, segundo os moradores e o MAM, tem sofrido enormes consequências, como a redução do nível dos rios e poços e o assoreamento causado pelas modificações que a empresa fez na estrada.

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