Uma mulher está movendo um processo contra a empresa onde trabalhava, em Salvador, após ter seu pedido de licença-maternidade negado. A solicitação, porém, não envolvia uma criança biológica ou adotiva, mas sim um bebê reborn, uma boneca hiper-realista feita para parecer um recém-nascido.
A funcionária, que ocupava o cargo de recepcionista desde abril de 2020, afirma ter criado um “profundo vínculo materno” com a boneca, que ela batizou de Olívia de Campos Leite.
Segundo a defesa da trabalhadora, a relação dela com a boneca vai além de um hobby ou objeto de estimação. Embora não seja biologicamente gestado, “o bebê” é fruto da mesma entrega emocional, do mesmo investimento psíquico e do mesmo comprometimento afetivo que toda maternidade envolve, diz a petição inicial.